“Precisamos regulamentar políticas de hidrogênio verde”, diz Maia Júnior

Titular da Sedet destacou o potencial de geração de empregos do hidrogênio verde e defendeu a criação de garantias para investidores que queiram apostar no setor

Escrito por Ingrid Coelho ,
Maia Júnior
Legenda: Secretário reforça potenciais do setor de energias renováveis
Foto: José Leomar/Arquivo

O Brasil pode ser um dos maiores produtores e exportadores de energia do mundo diante das potências naturais de estados como o Ceará, mas para isso é preciso regulamentar as políticas para o hidrogênio verde. A avaliação é do titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado (Sedet), Maia Júnior, que participou nesta quinta-feira (29) do 13º Fórum Nacional Eólico.

“Nós precisamos regulamentar as políticas de hidrogênio verde. O País pode ser um dos maiores produtores e exportadores de energia do mundo com o potencial que tem em seus diversos estados, e o Ceará encara essa oportunidade como algo transformador”, pontuou Maia Júnior durante o evento online.

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Ele destacou que é preciso não só criar uma legislação para o setor, mas desenvolver regras para oferecer garantias aos grandes investidores do mundo que procuram o Brasil para a produção de hidrogênio.

Incentivos

O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará pontuou que os estados possuem incentivos para a produção de energias renováveis, mas reforçou a importância de acelerar essas regulamentações.

“É preciso que a gente familiarize, instrumentalize órgãos como a Secretaria do Patrimônio da União (SPU)”, disse.

“Tenho essa crença, essa segurança de que se instrumentalizarmos isso vamos entrar em uma nova era na plataforma de produção de combustíveis para o mundo, assim como foi na década de 1950 com o início da Petrobras”.
Maia Júnior
Secretário do Desenvolvimento Econômico do Ceará

O titular da Pasta arrematou que a cadeia do hidrogênio verde é rica para o setor químico e siderúrgico e possui potencial para geração de milhares de empregos. “Isso é uma cortina que se abre para um forte desenvolvimento econômico, uma cadeia nova para o País e que pode trazer uma independência econômica para os estados brasileiros”, acrescentou Maia.

Participaram do painel "Projeções políticas e regulatórias para o setor eólico nacional", além do secretário Maia Júnior, que no encontro representou o governador Camilo Santana, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Jaime Calado, representando a governadora Fátima Bezerra, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Jean-Paul Prates (PT-RN), o diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Erik Eduardo Rego, e Darlan Santos, diretor presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais & Energia – CERNE.

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