Pecém prevê investimentos de US$ 8 bilhões de três empresas para plantas de hidrogênio verde

Até o momento, as empresas já assinaram pré-contratos de aluguel para se instalarem no equipamento

Escrito por Bruna Damasceno e Carolina Mesquita , negocios@svm.com.br
Hugo fala ao microfone
Legenda: O presidente do CIPP, Hugo Figueiredo, participou de audiência pública sobre o Hidrogênio Verde, nesta segunda-feira (26), no CIPP
Foto: Fabiane de Paula / SVM

O Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) já selou três pré-contratos de aluguel para a instalação de plantas industriais de Hidrogênio Verde (H2V) na Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Juntos, os acordos somarão US$ 8 bilhões até 2030, segundo presidente do Cipp, Hugo Figueiredo. 

As contratantes são a estadunidense AES Corporation, a cearense Casa dos Ventos e a australiana Fortescue. Conforme Hugo, essas companhias já estão aplicando recursos.

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“Essas empresas já têm pré-contrato na ZPE [setor] 2, estão pagando aluguel mensal, elaborando seus projetos de engenharia e estão no processo de licenciamento ambiental para tomar a decisão de investimentos o mais breve possível”, disse, durante audiência pública, nesta segunda-feira (26), no Cipp. 

Hugo destacou também haver 30 memorandos de entendimento com investidores “que enxergam o ambiente de negócios local adequado para implantar” seus projetos. 

Outro ponto, acrescentou, é que a segurança jurídica será crucial para os players de mercado tomarem suas decisões até 2024. No evento, o presidente da Comissão Mista sobre o Hidrogênio Verde (H2V) e senador Cid Gomes (PDT-CE) projetou a regulamentação desse mercado desse até o primeiro semestre do próximo ano. 

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Legenda: Veja como será a expansão do CIPP
Foto: CIP

Para atender às necessidades dos investidores, o Cipp prevê a adequação do porto, incluindo a ampliação do píer e um corredor de utilidades que conecta a zona portuária e de produção. A expansão demandará aporte de R$ 2,2 bilhões até 2027.

 

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