Nova paralisação da economia seria um desastre, diz secretário

Flávio Ataliba falou sobre a fase 1 do plano de retomada no Conexão SVM

Escrito por Redação , negocios@svm.com.br
Legenda: Conexão SVM discutiu os impactos da fase 1 do plano de retomada em Fortaleza

Uma segunda paralisação mais rígida pode ser um "desastre" para o desempenho da economia cearense neste ano, segundo o secretário executivo de Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo do Estado, Flávio Ataliba. Ele comentou sobre o andamento do plano de retomada do Governo Estadual que teve o início da fase 1 na última segunda-feira (8), durante o Conexão SVM em Casa, que discute assuntos sobre a pandemia de Covid-19.

Ataliba enfatizou que o Estado está analisando diariamente os dados relacionados à saúde, considerando contaminação, internações e óbitos pelo novo coronavírus, e que o número de pessoas transitando nos pontos de comércio na capital cearense levantou algumas preocupações.

Na análise do secretário, caso as pessoas não respeitem os protocolos de saúde, o Governo seria obrigado a instalar um isolamento rígido novamente, o que poderia impactar negativamente as expectativas do empresariado cearense. Caso o Estado volte a registrar altas nos dados relacionados ao coronavírus, estabelecer metas de reabertura seria ainda mais complicado, afirmou Ataliba.

Atenção

"Se não tivermos cuidados nessa fase de largada, os números da saúde podem piorar e aí o governador será obrigado a promover um isolamento social mais rígido, porque o objetivo é salvar vidas", disse.

"Isso implica que as expectativas dos empresários irá arrefecer, porque aí não teríamos mais uma previsão de quando poderíamos reabrir a economia. E a gente não quer isso. Estimular a volta aos empregos e aí o Governo ter de fechar tudo novo. Seria um desastre", disse Ataliba.

O posicionamento do secretário se baseou nas imagens em redes sociais, na imprensa e em relatórios do Estado que apontavam vários pontos de aglomeração em áreas de comércio em Fortaleza, principalmente shoppings e comércios de rua. Por isso, Ataliba reforçou a importância de se respeitar o isolamento social.

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