Leilão de artigos de luxo tem bolsas de grife a partir de R$ 1,5 mil, quadros e joias; saiba mais
Mais de 100 objetos de alto padrão apreendidos pela Polícia Federal, de marcas como Louis Vuitton, Cartier e Bvlgari, integram o pregão
Leilão eletrônico organizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) reúne mais de 100 artigos de luxo, como bolsas de grife, quadros de pintores famosos, joias e relógios, apreendidos em operação da Polícia Federal. Com lances que variam de R$ 1,5 mil a R$ 382,2 mil, o pregão virtual está disponível até o dia 17 de abril na página do leiloeiro.
Os interessados em arrematar algum dos itens devem realizar um cadastro prévio na página do leiloeiro, até 48 horas antes do leilão.
Entre os produtos disponíveis para os consumidores há 79 bolsas de luxo, de marcas como Chanel, Christian Dior, Prada e Hermés. A mais barata delas é um exemplar do modelo Ellipse da francesa Louis Vuitton, avaliado em R$ 2 mil, mas que está ofertado para lances a partir de R$ 1,5 mil — sendo o objeto "mais em conta" do leilão. No site da grife, uma versão nova da bolsa é vendida por cerca de R$ 15 mil.
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Além disso, há 16 obras de arte de pintores famosos como Cícero Dias, Carlos Scliar, Manoel Santiago, Manabu Mabe, Sílvio Pinto, Heitor dos Prazeres, Carybé e Roberto de Souza. As obras variam entre lances a partir de R$ 3,2 mil, alcançando os R$ 382,2 mil — quantia associado a uma pintura de Orlando Teruz, avaliada em mais de R$ 509 mil, e a mais cara do pregão eletrônico.
O leilão ainda inclui sete joias com diamantes, das marcas Cartier e Bvlgari, bem como um relógio Cartier Swiss. Itens exigem lances mínimos em valores que variam entre R$ 12,5 mil e R$ 152,8 mil.
Todos os artigos estão disponíveis para serem visitados fisicamente — em endereços na cidade do Rio de Janeiro — por potenciais compradores. Os interessados em adquirir um dos itens e que não desejam realizar a visita devem informar, através do envio do Termo de Não Visitação, no momento do cadastro no portal do leiloeiro.
Os bens apreendidos são provenientes da “Operação Voto Vendido”, da Polícia Federal, que investiga crimes de corrupção, contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. Os valores arrecadados com os leilões vão para os cofres da União e são revertidos para políticas públicas.