Dinheiro esquecido: mais de R$ 4,1 bilhões devem estar disponíveis na segunda etapa

Com um mês de atraso, o Banco Central não tem previsão de recomeçar a consulta

Escrito por Redação ,
Dinheiro esquecido
Legenda: O Sistema de Valores a Receber (SVR) é um serviço destinado a pessoas físicas e jurídicas
Foto: Pexels

O Sistema Valores a Receber (SVR) encerrou a primeira etapa de consulta ainda no mês de abril. O início da segunda etapa completou um mês de atraso nesta quinta-feira (2). O Banco Central não tem previsão de recomeçar a consulta.

Essa segunda fase vai permitir, além da checagem, o saque de cerca de R$ 4,1 bilhões, além dos valores que não foram resgatados na primeira. O sistema deve passar por uma reformulação, sem necessidade de agendamentos.

Veja também

Nesta fase estarão disponíveis:

  • tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente;
  • contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível;
  • e outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

Quem não encontrou nada, deve consultar novamente

O Banco Central recomenda que na segunda etapa as pessoas que não encontraram nada, devem consultar novamente. A estimativa é que R$ 8 bilhões possam ser recuperados pelo SVR.

Cerca de 2,8 milhões de pessoas ou empresas solicitaram o resgate de recursos na primeira fase do sistema, segundo o balanço do BC. Inclusive, um dos maiores valores recuperados no sistema foi de R$ 1,65 milhão. 

Primeira etapa

A primeira etapa terminou em 16 de abril. Nesta fase, estavam disponíveis para devolução R$ 3,9 bilhões para 28 milhões de pessoas ou empresas. Também foi possível:

  • consultas a recursos que poderiam ter sido esquecidos em contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
  • tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente;
  • cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

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