Conheça a Brex, empresa fundada pelos jovens bilionários brasileiros na lista da Forbes

Companhia fundada no Vale do Silício, nos Estados Unidos, oferece cartão de crédito para startups locais

Escrito por Diário do Nordeste e Estadão Conteúdo ,
Brex
Legenda: Brex, empresa fundada por brasileiros, avaliada em janeiro deste ano em US$ 12,3 bilhões
Foto: Divulgação

Com uma fortuna estimada em US$ 1,5 bilhão cada um, os brasileiros Pedro Franceschi, de 25 anos, e Henrique Dubugras, de 26, são os mais novos bilionários na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes

Os jovens amigos são fundadores da startup de cartões de crédito Brex, empresa avaliada em janeiro deste ano em US$ 12,3 bilhões.

O que faz a Brex?

A Brex foi fundada, em 2019, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e oferece cartão de crédito para startups locais. O diferencial do serviço é a agilidade: a empresa promete uma versão digital do cartão em até cinco minutos após o cadastro, e uma versão física em até cinco dias. No início deste ano, a fintech recebeu um aporte de US$ 300 milhões.

A empresa expandiu o portfólio com o passar dos anos e passou a atuar também com um negócio de contas bancárias corporativas, segundo informações do site Olhar Digital.

Atualmente, a companhia oferece também um software de gerenciamento de despesas e um recurso de pagamento de contas comerciais.

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No ano passado, a Brex viu a receita dobrar em relação a 2020. Para 2022, a startup visa manter o ritmo acelerado dos últimos anos, planejando aumentar em pelo menos 50% o número de funcionários, além de guardar dinheiro em cofres para se proteger de possíveis desacelerações no mercado. 

Quem são os novos bilionários brasileiros

Em entrevista à Forbes, os empreendedores contaram que se conheceram no Twitter após uma discussão sobre qual editor de texto era melhor na hora de programar, em 2014. Na época, eles tinham 18 e 19 anos. “Essa disputa de editores de texto é quase pior do que os confrontos de torcida entre São Paulo e Corinthians”, disse Dubugras à revista.

“Começou a ficar muito difícil discutir em 140 caracteres e passamos para o Skype. Ficamos bem amigos pelo fato de sermos adolescentes que gostavam de programar”, lembrou.

Naquele ano, eles lançaram a Pagar.me, de pagamentos online. André Street, co-fundador da Stone, apostou no negócio e fez um aporte por meio da Arpex Capital, tornando-se mentor de ambos.

Quando a startup completou três anos, os sócios foram aprovados para estudar em Stanford, na Califórnia. A empresa, então, foi vendida para a Stone. 

Os jovens cursaram programação por dois anos, mas decidiram desistir para criar a Brex, em 2019. O sucesso do negócio anterior se repetiu e atraiu investidores.

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