Comércio cearense interrompe sequência de altas e registra queda de 5,1% nas vendas de janeiro
Segmento no Estado vinha em evolução nos últimos 6 meses, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
O comércio varejista cearense registrou uma queda de 5,1% no volume de vendas do mês de janeiro, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do resultado negativo, o Estado registrou alta de 2,9% de alta na receita nominal no período.
As comparações feitas pelo IBGE foram feitas entre janeiro de 2021 e igual período do ano passado.
Veja também
O resultado mostra o Ceará com um desempenho bem abaixo da média nacional, que acumulou uma leve queda, de 0,3%, para o volume de vendas na mesma comparação. O Estado também ficou atrás da média do País na análise da receita nominal, categoria que acumulou alta de 8,7%.
Interrompendo altas
Os dados do IBGE também indicam que janeiro de 2021, para o comércio varejista cearense, representou o primeiro resultado negativo do volume de vendas depois seis meses consecutivos de altas.
Dados ampliados
Já no comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas no Estado recuou 9%. O volume de vendas para a categoria apresentou uma redução de 5,9% entre janeiro de 2021 e janeiro de 2020.
No mesmo período de comparação, o Brasil apresentou um desempenho consideravelmente melhor, ainda que não tenha sido completamente positivo.
Em relação ao volume de vendas, a média nacional apresentou uma queda de 2,3%, enquanto houve uma leve alta, de 0,1%, para a receita nominal.
Variação acumulada
Considerando a soma dos últimos 12 meses, o Ceará também apresentou uma queda para o volume de vendas do comércio varejista, com redução de 8,7%. Para o índice da receita nominal, houve encolhimento de 5,3% no mês de janeiro.
Para comparação, a média nacional, considerando a lista de estados pesquisados pelo IBGE, não houve alteração do índice do volume de vendas, com o resultado de 0% de variação. Já para a receita nominal, o Brasil apresentou alta de 2,7%.