Mulher que pede indenização a Lima Duarte por atropelamento recebeu R$ 30 mil e fez acordo de sigilo
Atropelamento ocorreu no início de março em São Paulo
O ator Lima Duarte assinou um acordo de sigilo com a motociclista que ele atropelou, em São Paulo, no início de março. Ele pagou R$ 30 mil via Pix à vítima, Simone Regina de Abreu Nunes, de 37 anos.
Um homem e uma contadora levaram ao hospital um documento para que a motociclista assinasse, segundo reportado pelo portal g1. Uma neta de Lima Duarte também foi até o local e levou flores à paciente.
O acordo diz que Lima Duarte e a motociclista "não atribuem qualquer culpa pelo acidente" e reconhecem que o ocorrido foi uma "fatalidade decorrente do próprio trânsito intenso da capital".
O texto afirma que as partes se comprometem com o sigilo do caso e que Lima Duarte fez um 'gesto de solidariedade', que inclui o "pagamento a Simone de aluguel de uma cadeira de rodas e de uma cama hospitalar pelo prazo de até 6 meses, no valor de R$ 465 mensais, além de uma ajuda de custo para minimizar a perda de receita de Simone, no valor de R$ 30 mil".
Simone teria se arrependido do acordo, que não foi protocolado oficialmente, de acordo com o advogado da motociclista, Ângelo Carbone.
Veja também
A equipe do ator, que não reconhece a responsabilidade pelo acidente, afirmou ao uol que há comprovação do pagamento do acordo. "Foi realizado com o único intuito humanitário de auxiliar a motociclista no seu período de recuperação", disse.
Motociclista cobra indenização de R$ 1,2 milhão
Simone entrou com uma ação na Justiça pedindo indenização de R$ 1,2 milhão por danos morais. Ela também pede o pagamento de R$ 5 mil mensais, com comprovação dos gastos, alegando que não possui condições de voltar a trabalhar após o acidente.
A quantia que foi pedida será para a cirurgia de recolocação de pinos nos próximos meses e para o tratamento. A defesa da motociclista afirma que o ator não está arcando com as despesas do aluguel da cama hospitalar e cadeira de rodas.
O atropelamento ocorreu em 6 de março na avenida Antártica, no bairro da Barra Funda, em São Paulo. A motociclista quebrou cinco ossos e precisou colocar duas placas e nove parafusos.
Uma nova cirurgia será necessária após o corpo dela rejeitar os parafusos. A defesa alega que ela deverá ficar sem andar por cerca de um ano.