Ex-capa da Playboy, Pamela Pantera é sentenciada a oito anos de prisão por tráfico de drogas

A prisão de Flávia Tamayo foi uma continuidade da Operação Rede. O processo ainda cabe recurso

Escrito por Redação ,
Flávia Tamayo em capa da revista Playboy
Legenda: Flávia Tamayo em capa da revista Playboy
Foto: Reprodução/Instagram

A 1ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal (DF) sentenciou a modelo Flávia Bernardes Tamaio, conhecida pelo nome de Pâmela Pantera, a oito anos de prisão, em regime semiaberto, por venda de drogas e associação com o tráfico. Segundo o G1, a ex-capa da revista Playboy, foi julgada por comercializar entorpecentes ao fazer programas. 

A modelo foi presa em operação da Polícia Civil no mês de julho de 2020, em um hotel no Espírito Santo. À época, os investigadores afirmaram que a mulher cobrava entre R$ 500 e 1 mil por programa, regado a cocaína e haxixe.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), pelo menos entre os meses de janeiro de 2018 e agosto de 2020, Flávia e Carlos Alberto Rivetti Levy, outro sentenciado no processo, se associaram para traficar drogas.

O processo relata ainda que Carlos fornecia drogas à Carla, que vendia entre os clientes que a contratavam para os programas. Em 19 de junho do ano passado, segundo documento, a Polícia Civil apreendeu drogas, como porções de maconha e cocaína, na casa da modelo, em Águas Claras.

O homem foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão, em regime fechado. 

Sentença desfavorável a Flávia Tamaio

A decisão contra a modelo é datada do dia 16 de julho deste ano, assinada pelo juiz Lucas Lima da Rocha. Conforme o processo, a defesa dos investigados alegou "ilicitude" nas provas encontradas.

O advogado de Flávia solicitou a absolvição da ré, ou a desclassificação da conduta de tráfico e sim de que os entorpecentes eram para uso próprio, ou ainda a fixação da pena no mínimo legal, bem como revogação do pedido de prisão preventiva. Ao magistrado, Flávia negou o crime.

Na audiência, a modelo disse que se tratava de "perseguição", que não fazia programas junto à venda de drogas. Declarou ainda que era usuária dos entorpecentes e que as porções encontradas na casa dela eram de uso pessoal.

Carlos também alegou ser inocente e que usava as drogas com a modelo. Entretanto, o juiz não aceitou a tese dos réus.

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