Professores e técnicos do IFCE aceitam proposta do governo federal e greve pode acabar

Posicionamento será repassado ao sindicato nacional e a greve só termina quando for assinado um acordo entre a entidade e o governo federal

Escrito por Matheus Facundo , matheus.facundo@svm.com.br
Placa do IFCE
Legenda: Assembleia definiu que propostas foram benéficas, apesar de ainda haver críticas no quesito salarial
Foto: Divulgação/IFCE

Professores e técnicos administrativos do Instituto Federal do Ceará (IFCE) realizaram assembleia nesta quarta-feira (19) e aceitaram as propostas do Governo, o que pode encerrar a greve. O posicionamento será informado ao Comando Nacional de Greve em uma plenária que ocorre entre esta sexta-feira (21) e sábado (22). 

A greve só será encerrada após a assinatura de um termo de acordo contendo todos os itens das propostas, entre o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação (Sinasefe) e o governo federal. 

servidores do IFCE em assembleia
Legenda: Servidores votaram em assembleia nesta quarta (19)
Foto: Ascom SINDSIFCE

"Somente após a assinatura deste documento e Assembleia específica para encerrar o movimento paredista, a greve será finalizada e a Reitoria do IFCE informada da decisão final", explica o Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (SINDSIFCE).

Propostas aceitas 

Mesmo com as propostas aceitas, o SINDSIFCE informou que a "intransigência do governo nas propostas econômicas foi alvo de falas fervorosas e indignadas".

Entre os pontos positivos estão a revogação da instrução normativa 983, que eleva a carga horária mínima semanal de docentes e a implementação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) para os Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) em abril de 2026. 

O movimento grevista do IFCE começou no dia 11 de abril, após deliberação de servidores, docentes e técnicos no dia 5 de abril. 

"A greve do Sinasefe envolve docentes e TAEs dos Institutos Federais, Cefets e do Colégio Pedro II, dentre outras instituições, e tem como pauta a reposição salarial, a reestruturação das carreiras, a recomposição orçamentária das IFEs, a revogação do Novo Ensino Médio e de outras medidas contrárias ao serviço público", relembra o sindicato. 

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