Aluno atingido por aparelho retorna à academia quatro meses após acidente durante treino

Regilânio da Silva está liberado para fazer exercícios para os membros superiores

Escrito por Flávia Marques ,
Regilânio da Silva
Legenda: O cearense sofreu um acidente durante uma sessão de treino em uma academia de Juazeiro do Norte, no dia 4 de agosto
Foto: Arquivo pessoal

O cearense Regilânio da Silva, 42, retornou à academia nesta semana, quatro meses após sofrer uma grave lesão na coluna durante uma sessão de treino em Juazeiro do Norte.

Ao Diário do Nordeste, ele relata que já havia voltado a praticar exercícios durante um tratamento especial na Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, em Salvador, na Bahia. No entanto, ele retornou para a academia na última segunda-feira (18).

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Regilânio conta que está liberado para fazer exercícios para os membros superiores, como peito, ombro, tríceps, bíceps e costas. "Esses exercícios são pra fortalecer meu tronco e ajudar na minha locomoção", destaca.

Antes do acidente, ele praticava exercícios físicos há oito anos. O cearense está sendo acompanhado por uma equipe de profissionais que inclui médico, fisioterapeuta, psicóloga, educador físico, enfermeira e nutricionista. 

"É muito difícil falar sobre o antes, mas hoje a volta à academia me traz força e controle do tronco e ainda me devolve a vida 'normal'. Tento que aprender e reaprender a todo momento, sei que ainda falta muito, mas estou me preparando para as novas conquistas, essa foi apenas a primeira", celebra.

Relembre o caso 

O acidente ocorreu durante uma sessão de treino em uma academia de Juazeiro do Norte, no dia 4 de agosto deste ano. Após o equipamento despencar sobre os ombros e o pescoço de Regilânio, o cearense sofreu uma grave lesão na coluna. 

Em vídeo do local, é possível visualizar o momento em que Regilânio senta no aparelho para descansar e a barra cai. Logo depois, ele foi socorrido às pressas pelas pessoas que estavam no local.

No dia 5 de agosto, o cearense foi submetido a uma cirurgia com o objetivo de corrigir a fratura, sendo necessário descomprimir e realinhar a coluna. A previsão dada, na época, foi de que ele tinha apenas 1% de chance de voltar a andar.

O neurocirurgião Ronaldo Ferreira, que acompanha o caso de Regilânio, detalhou que a vítima sofreu um traumatismo raquimedular, uma lesão traumática decorrente de uma luxação, que é o deslocamento de uma vértebra, comprometendo a medula.

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