Agefis inicia fiscalização em busca de ligações irregulares na rede de drenagem em Fortaleza

Ação visa corrigir irregularidades em imóveis, que terão prazo de dez dias para adequação

Escrito por Redação ,
Robô Pluvi deve auxiliar na inspeção
Legenda: Para realizar a inspeção, agentes contarão com o auxílio do robô Pluvi, capaz de captar imagens a até 80 metros de distância
Foto: Nícolas Paulino

A Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) deu início, ainda nesta quarta-feira (6), ao segundo dia de vistoria em imóveis próximos à Praia de Iracema por suspeitas de ligações irregulares na rede de drenagem. 

A operação deve seguir o relatório emitido pela Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), apontando todos os imóveis e pontos da cidade com supostas irregularidades. Além da Seuma, a ação conta com apoio da Agência de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental de Fortaleza (Acefor) e Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf).

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Segundo informações apontadas no relatório entregue para a Prefeitura, os locais apontados apresentaram conexões inadequadas à rede pública de esgoto, conforme constatado por meio de videoinspeção.

Ao todo, dez imóveis devem ser vistoriados por dia. Os locais vistoriados incluem as ruas e bairros, respectivamente: Monsenhor Bruno (Aldeota), entre os trechos 1600 a 1700; Barão de Aracati (Aldeota), da numeração 300 a 500; Antônio Augusto (Joaquim Távora), entre os trechos 170 a 700; Tenente Benévolo (Meireles), dos números 1080 a 1200; e na Av. Beira-Mar (Meireles), nas proximidades das numerações 900 a 1000.

Objetivo da fiscalização

A Prefeitura aponta que o objetivo é corrigir tais irregularidades, aplicando as penalidades necessárias e continuando esforços para que as práticas irregulares sejam encerradas. Segundo o órgão, a regularização terá um prazo de dez dias, que caso não seja realiza poderá acarretar em penalidades aos proprietários.

Para isso, as ações terão o auxílio do equipamento Robozinho Pluvi, capaz de captar imagens a até 80 metros de distância. As informações serão encaminhadas aos profissionais para análise, identificando as conexões irregulares.

Entre os objetivos, está o fato de resolver a contaminação da água do mar por esgotos clandestinos. Nesse sentido, a Prefeitura reforça a previsão da Lei Complementar nº 270 de 2019, que aponta como responsabilidade dos proprietários o direcionamento correto do esgoto para a rede pública. 

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