QUE NEM TU: Cintia, do Chá com Rapadura, conta como o feedback da audiência muda o podcast

A jornalista integra o elenco do podcast cearense junto com Riviane, Brena, Thais e Taiana

Escrito por Redação ,

Depois de Riviane Moraes e de Thaís Lima, chega a vez de Cintia, do Chá com Rapadura, contar sua visão sobre um dos podcasts mais queridos dos cearenses. A jornalista é a entrevistada desta quinta-feira (11) do “Que Nem Tu” e falou sobre sua jornada na Inglaterra, a síndrome de impostora que a acompanha por lá, o desafio de trabalhar com a segunda língua, o sistema de saúde que inspirou a criação do nosso SUS e sobre o que muda quando se vive tanto tempo fora da sua cidade natal.

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Mas no episódio terceiro dessa “trilogia do Chá com Rapadura” no Que Nem Tu, um dos destaques foi sobre a mudança e a responsabilidade que as podcasters tiveram que lidar com o crescimento de sua audiência. São mais de sete anos no ar. De um programa informativo para de humor, um pulo. E muitos rapadureiros do outro lado da linha. Para Cintia, foi preciso ser mais comedida em algumas questões.

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“Quando o episódio do Chá sai eu fico as primeiras 24 horas esperando o feedback. Eu quero aprender e a gente já falou muita coisa errada. Eu já tive que tirar episódio do ar para editar e lançar de novo por conta de feedback porque a gente errou”, conta a jornalista sobre o impacto dos ouvintes no podcast.

Esses feedbacks também impactam até como elas pensam em compartilhar momentos de intimidade no programa. E, como agora são muitos os ouvintes e muitos os retornos, o peso é maior.

Cintia, Alan Barros e Karine Zaranza no estúdio do Que Nem Tu
Legenda: Cintia foi quem jogou a ideia do podcast para as amigas e, sete anos depois, o Chá é um dos programas mais queridos dos cearenses
Foto: Thiago Gadelha

“O que acontece com o Chá agora que muitas pessoas estão ouvindo? Quando a gente fala alguma coisa vem alguém no instagram dar uma cutucada. Não dizer que falou besteira, mas uma ajuda, um feedback. A gente era muito mais liberta antes que a gente não tinha muito ouvinte”, conta ela que diz que hoje o episódio bruto passa por muito mais cortes que antigamente. “É difícil saber o limite da intimidade não pelo que  a gente fala é errado. Mas como vai ser recebido”.

Apesar do sucesso e dessa onda gigante de apaixonados pelo que o grupo de amigas cearenses faz por Londres, a jornalista reconhece que o que fez com que o programa nascesse continua lá. “O que tava puxando a gente (no início do Chá)? Era a vontade de conversas. Quando a gente se encontrava era nostalgia”, reflete. E essa vontade conversar, de se reconhecer cearense na terra da Rainha e ter acolhimento e identidade ainda “salvam” todas elas hoje em dia.

 
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