Mingau, do Ultraje a Rigor, passa por cirurgia para diminuir pressão na cabeça após ser baleado
Cantor segue em estado grave e internado em UTI de hospital em São Paulo
O baixista Mingau, da banda Ultraje a Rigor, passou por nova cirurgia na noite de quarta-feira (6), com o objetivo de diminuir a pressão intracraniana, mas segue em estado grave após ter sido baleado na cabeça. As informações são do novo boletim do caso, divulgado na manhã desta quinta-feira (7) pelo hospital São Luiz, de São Paulo.
"O procedimento de craniectomia descompressiva foi indicado pelo neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira, responsável pelo caso, com a finalidade de auxiliar no controle da pressão intracraniana, e durou cerca de 2h30", diz a nota do hospital, divulgada pelo g1.
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A atualização aponta que Mingau segue internado em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sedado e com ventilação mecânica, ainda em estado grave.
Tiro na cabeça
Segundo a equipe médica que o acompanha, Mingau foi atingido por um disparo no lado esquerdo da cabeça. O tiro, aponta a análise do hospital, atravessou o cérebro e saiu do corpo.
"O projétil penetrou na caixa craniana na região frontal esquerda, ele não foi retido dentro do crânio, ele provavelmente transfixou e se perdeu no ambiente onde houve o acidente", disse o neurocirurgião Manuel Jacobsen, um dos responsáveis, ainda na terça (5).
A área afetada pelo projétil é responsável por funções motoras, de linguagem e da visão, o que resultou em cuidados ainda na UTI para evitar complicações neurológicas.
Ainda conforme a equipe médica responsável, o caso é grave e necessita de tempo. Além disso, o estado de saúde depende das habilidades do neurocirurgião e das condições individuais do paciente.
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Investigação
Mingau foi baleado no último dia 2 de setembro, quando estava em Paraty, no Rio de Janeiro, e chegou a ser internado no hospital da cidade fluminense. Após o momento inicial, foi transferido para o São Luiz, na capital paulista, onde passou por procedimento de cerca de 3h, cujo objetivo foi de prevenir infecções.
Ainda na segunda-feira (4), três suspeitos do ataque a tiros foram identificados pela polícia, além de um homem preso ainda no sábado.
Segundo um amigo, Rinaldo Oliveira, os tiros ocorreram enquanto eles estavam a caminho de um lanche, mas, em depoimento à polícia, o homem concedeu a versão de que eles estavam indo comprar drogas.