Naumi articula atração de empresas para Caucaia e fala da expectativa de novo parque de tancagem
O prefeito também falou sobre o decreto que determinou o contingenciamento de despesas na Prefeitura por seis meses
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Entre as prioridades na área de emprego e renda, a Prefeitura de Caucaia tenta atrair empresas para a cidade, com medidas que vão da isenção de impostos à capacitação profissional. Foi o que indicou o prefeito Naumi Amorim (PSD), em entrevista à Live do PontoPoder nesta quinta-feira (17).
Segundo o político, a expectativa é de que o município receba um polo com cerca de 200 empresas nos próximos quatro anos. A ideia é “abrir as portas” para novos negócios e transformar a cidade “autossustentável” em termos de vagas de emprego.
“Às vezes nem eu como prefeito vou ser beneficiado com isso, mas eu tô pensando bem no município e vou buscar a empresa e vou facilitar, reduzir ISS [Imposto Sobre Serviços], reduzir os impostos que for preciso, reduzir para que as empresas sejam instaladas em Caucaia. Então a gente vai facilitar a entrada de qualquer empresa que for para Caucaia para gerar emprego e renda para o nosso povo”
Caucaia também aguarda a instalação do Parque de Tancagem no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. O empreendimento deve gerar cerca de 500 empregos diretos durante a construção, além de 100 postos de trabalho após a conclusão, prevista para agosto de 2027.
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Nesse cenário, Naumi comentou que a gestão municipal também pretende contribuir com a capacitação profissional de moradores para as possíveis oportunidades, diante do desafio que é a qualificação da mão de obra local. “Nós vamos visitar as empresas e elas vão falar o que é que elas vão precisar. A gente vai preparar o profissional, dar o curso para que ele esteja qualificado para aquela vaga de emprego, porque muitas empresas trazem gente de fora”, evidenciou.
CORTE DE GASTOS
Ainda na entrevista, Naumi Amorim falou sobre o decreto que determinou o contingenciamento de despesas na Prefeitura por seis meses, oficializado em 2 de janeiro, o que atingiu contratação de pessoal temporário, contratos administrativos, compra de insumos, entre outros setores. A restrição foi feita após o político anunciar que 'herdou' dívida de R$ 681 milhões da gestão anterior, do ex-prefeito Vitor Valim (PSB).
Segundo o atual prefeito, a ideia foi reduzir os custos e equilibrar as contas no primeiro momento da gestão. "Então a gente foi cortando a despesa, onde tinha um gasto que era desnecessário, a gente corta, vamos cortar, vamos tirando. Então eu fui o prefeito do que fui cortando no começo e agora a gente está implantando aos poucos, voltando aquelas coisas que têm que ser implantadas e que precisa no dia a dia de todas as secretarias”, explicou.
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