Jorge Messias agradece escolha de Lula ao STF e acena ao Senado: 'Retribuir a confiança'
Até sua efetiva nomeação, Messias terá que passar por sabatina com senadores.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, agradeceu nesta quinta-feira (20) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição ao ex-ministro Luís Roberto Barroso. Em manifestação pública, Messias afirmou estar grato pela “confiança” depositada em seu nome para ocupar a vaga na Corte.
O chefe da AGU, que ainda será submetido a sabatina no Senado Federal, direcionou um aceno aos parlamentares ao afirmar que pretende retribuir a confiança do Legislativo “com dedicação, integridade e zelo institucional”. Ele reforçou que buscará demonstrar aos senadores que atende aos requisitos constitucionais exigidos para o cargo.
Com fé e humildade confiadas às Senadoras e aos Senadores da República, buscarei demonstrar o atendimento aos requisitos constitucionais necessários ao exercício desta elevada missão de Estado. Reafirmo meu compromisso com a Constituição da República, com o Estado Democrático de Direito e com a Justiça brasileira, em especial, com os relevantes deveres e responsabilidades da Magistratura nacional.
A escolha de Lula por Messias reforça a estratégia do presidente de indicar figuras de confiança para o STF, seguindo o mesmo padrão das nomeações de Cristiano Zanin e Flávio Dino.
A aprovação do nome caberá ao Senado, onde as articulações já ocorrem. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), tinha como opção preferida o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que chegou a conversar com Lula nesta semana sobre a sucessão de Barroso.
Com fé e humildade confiadas às Senadoras e aos Senadores da República, buscarei demonstrar o atendimento aos requisitos constitucionais necessários ao exercício desta elevada missão de Estado.
— Jorge Messias (@jorgemessiasagu) November 20, 2025
Reafirmo meu compromisso com a Constituição da República, com o Estado Democrático de…
A preocupação do governo com a votação aumentou após a recondução apertada do procurador-geral da República, Paulo Gonet, ocorrida com apenas quatro votos acima do mínimo necessário.
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