Shoppings não poderão operar sistema de drive-thru a partir da próxima sexta (8), diz governador

Limite é a data de aplicação do endurecimento do decreto de isolamento social. O governador Camilo Santana reforçou que medidas mais rígidas foram tomadas para proteger vidas durante a pandemia do novo coronavírus, buscando reduzir a taxa de contaminação

Escrito por Redação ,
Legenda: Apenas serviços essenciais de shoppings continuam funcionando. Regras ficaram mais restritas
Foto: Foto: Camila Lima

Os esquemas de drive-thru que os shoppings em Fortaleza vinham operando não poderão ser mais realizados a partir da próxima sexta-feira (8). A medida faz parte do decreto que endureceu o isolamento social na Capital cearense emitido pelo Governo do Estado. 

A informação foi confirmada pelo governador Camilo Santana em entrevista exclusiva ao Sistema Verdes Mares. Com a atualização das medidas de isolamento, apenas os serviços essenciais estarão autorizados a funcionar. 

"O decreto prevê delivery de alimentos e serviços essenciais. É isso que o decreto prevê", disse o governador. 

Os shoppings Iguatemi, Del Paseo, North Shopping Fortaleza, Jóquei, Maracanaú e Via Sul aderiram ao modelo de drive-thru para contornar a redução de vendas durante o Dia das Mães.

Questão de saúde

O chefe do Executivo estadual, contudo, reforçou que as medidas foram tomadas para proteger vidas no Ceará durante o combate à pandemia do novo coronavírus. Ele voltou a comentar sobre a preocupação referente aos índices de contaminação no Estado e um possível colapso do sistema de saúde no Ceará caso o número de infectados siga aumentando. 

"Em reuniões com o prefeito Roberto Cláudio e o secretário de Saúde, nós temos visto que a taxa de isolamento de 32% em alguns municípios e a curva de transmissão cada vez mais aumentando, principalmente na Capital. Essas medidas são necessárias para proteger vidas, pois ainda não temos vacinas e o isolamento é a mais efetiva", explicou Camilo. 

O governador ainda citou que a taxa de ocupação dos leitos no Estado estão perto do limite, passando dos 90% e que reduzir o fluxo de pessoas poderia ajudar a aliviar a demanda pelas unidades hospitalares.

"Isso é importante para que o sistema de saúde no Estado possa assimilar os casos graves de Covid-19, que precisam de UTIs", afirmou Camilo.


 

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