Previsão de custos é diferencial para empresas que aderem ao Mercado Livre de Energia

Conheça o case da Sansuy, que registrou uma redução de 30% no valor da conta de energia elétrica

Escrito por Agência de Conteúdo DN ,
Legenda: Mercado Livre de Energia se torna acessível também a indústrias e comércios de menor porte
Foto: Divulgação

Já imaginou poder escolher o fornecedor de energia da sua empresa, negociar diretamente preços e prazos e ainda ficar livre de bandeiras tarifárias? Assim funciona o Mercado Livre de Energia, que segue em crescimento no Brasil e com data programada para uma expansão ainda maior, a partir de 1º de janeiro de 2024.

No Mercado Livre, o cliente escolhe de qual fornecedor comprar a energia e pode negociar diretamente preços, prazos e volume contratado. Dessa forma, tem uma flexibilidade que não existe no mercado regulado, no qual é abastecido apenas pela distribuidora que tem a concessão da região.

No Nordeste, por exemplo, o número de unidades consumidoras no Mercado Livre de Energia aumentou 36,8% entre dezembro de 2020 e 2021, crescimento acima da média nacional, de 22,8%. Os dados foram divulgados no Anuário Estatístico de Energia Elétrica de 2022, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério das Minas e Energia. 

“Isso mostra que as empresas no Nordeste estão aderindo em maior intensidade ao Mercado Livre de Energia, e um dos principais fatores é a obtenção de uma redução significativa nos gastos com energia elétrica em várias áreas do Nordeste, onde as tarifas de energia estão entre as mais elevadas do país”, explica Eduardo Jonas de Miranda, gerente de Novos Negócios da AES Brasil, empresa do ramo de geração de energia elétrica.  

Uma das principais vantagens para os clientes que entram no mercado livre, também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), é a previsibilidade nas faturas. No ACL, os ajustes nas tarifas são feitos de acordo com um índice de inflação, pois o preço da energia é definido no momento da contratação. Ou seja, não há revisões tarifárias ou diferentes bandeiras que encarecem os valores.  

Redução de gastos 

Ligada ao segmento da produção industrial de plásticos, a empresa Sansuy iniciou o processo de migração para o ACL no fim de 2020. Com filiais em Embu das Artes (SP) e Camaçari (BA), a unidade de São Paulo foi a primeira a passar pela modificação. A transição efetiva ocorreu em agosto de 2021.  

Segundo Valter Saka, gerente de Gestão Energética da Sansuy, entre as motivações para a alteração estavam as notícias referentes à falta d’água nos reservatórios, ao aumento das tarifas de energia e às bandeiras tarifárias, que iriam onerar os custos do negócio.  

“A principal mudança (após a transição) foi com relação ao valor da energia, onde conseguimos definir um valor ‘fixo’ por um período acima de cinco anos. Uma mudança importante foi com relação ao tipo de energia contratada, em que passamos a utilizar somente energia renovável”, comenta Valter Saka. 

Após a mudança, houve uma redução acima de 30% na conta de energia durante os períodos de bandeira vermelha, explica o gestor. Atualmente, na bandeira verde, a economia gira em torno de 10% a 15%. Com a redução nas contas, a empresa vem aplicando novos investimentos na própria área de gestão energética e na compra de equipamentos.  

Em outubro deste ano, a unidade localizada em Camaçari também migrou para o mercado livre, com estimativa de uma redução de 15% na conta de energia.  

Energia renovável  

Com unidades geradoras em diversos estados brasileiros, a AES Brasil conta com fontes de energia 100% renovável, que são comercializadas no ACL. As empresas que se tornam clientes da AES Brasil podem receber os chamados REC (Renewable Energy Certificate, na sigla em inglês), certificados que atestam que o negócio usa  energia proveniente de fontes limpas.  

“Com isso, os clientes podem cumprir com suas obrigações internas e compromissos com outras organizações que exijam um consumo de energia renovável, garantindo seu papel no processo de transição energética”, explica Eduardo Jonas de Miranda. 

Na região Nordeste, a AES Brasil possui atualmente sete complexos eólicos para geração de energia elétrica, um deles, o Mandacaru, no Ceará - onde a empresa também estuda a viabilidade da implantação de uma usina de hidrogênio verde.  

Oportunidade para empresas 

Na legislação atual, somente consumidores de alta tensão podem realizar a transição para o Mercado Livre de Energia, com demanda contratada acima dos 500 kW. São clientes com conta de energia superior a R$ 30 mil por mês, ou seja, estabelecimentos comerciais e indústrias. Contudo, a partir de 1º de janeiro de 2024, todos os consumidores de alta tensão poderão ter acesso ao ACL, conforme determina a Portaria Normativa Nº 50 publicada em setembro deste ano.  

Dessa forma, cerca de 100 mil novos consumidores estarão aptos a fazer a migração. Há expectativa do mercado para que a ampliação se estenda aos clientes de baixa tensão, mas sem previsão de datas.  

Clientes interessados podem realizar o processo de transição junto à AES Brasil de forma simples e sem custos. Caso o gasto mensal com energia elétrica seja a partir de R$ 10 mil mensais, basta encaminhar uma fatura para a empresa, preferencialmente a mais recente, ou preencher o formulário disponível no site migremercadolivre.com.br.

“Após a contratação, a empresa terá todo o suporte da AES Brasil, que cuidará da burocracia e ajudará nas tratativas com a distribuidora de energia para a migração”, comenta Eduardo Jonas de Miranda. O gerente também reforça que mesmo clientes que não se encaixam nos critérios atuais podem entrar em contato para que conheçam os benefícios do Mercado Livre de Energia e verifiquem o melhor momento de iniciar a jornada de migração.  

No caso da Sansuy, o processo de transição foi feito junto à empresa Tendência Energia, parceira da AES Brasil, com suporte durante todas as etapas. A partir da contratação, a AES Brasil fica responsável pela gestão do sistema e comunicação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o que simplifica o controle financeiro dos clientes. Além disso, é possível realizar a migração de empresas que estão em Recuperação Judicial. 

Sobre a AES Brasil 

Acelerando o futuro da energia há mais de 20 anos, a AES Brasil oferece soluções inovadoras e customizadas dentro das necessidades dos clientes, apoiando-os como um importante parceiro em sua busca pela transição energética.

Hoje, a empresa conta com um portfólio de ativos 100% renováveis, com capacidade instalada contratada total de 5,2 GW¹, sendo 2,7 GW hídrico, 2,2 GW eólico e 0,3 GW solar. Adicionalmente, a companhia possui em desenvolvimento parte de seu pipeline eólico e solar, ainda em negociação, que poderá adicionar até 1,5 GW de capacidade instalada.

A AES Brasil também atende negócios de todos os portes como comercializador varejista, que é um agente habilitado pela CCEE para representar empresas no ACL. No caso dos consumidores que demandam modelos mais elaborados de contratação de energia, a AES Brasil disponibiliza uma equipe especializada para o desenvolvimento da solução ideal para cada caso.  

1.Considera 1,0 GW referente aos projetos em construção de Tucano e Cajuína.

  Certificações da AES Brasil 

  

  • Única empresa com pontuação “AAA” na América Latina na classificação ESG do MSCI; 
  • Selo Ouro GHG Protocol pelo 6º ano consecutivo; 
  • 3º ano consecutivo com selo Ouro no Ecovadis por práticas sustentáveis; 
  • Pioneiros no Brasil nas certificações PAS 55 e ISO 55001, que garantem a excelência na gestão de ativos da empresa. 

  

Contato 

  

E-mail: aesbrasil.comercial@aes.com
migremercadolivre.com.br
Perfil no Instagram: @aesbrasilenergia 

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados