Oscilação de pedidos por seguro- desemprego é 'normal', diz Maia

Em setembro, Ceará registrou um volume 5,3% maior que em agosto

Escrito por Redação ,
Legenda: Em setembro, o Ceará foi o terceiro estado do Nordeste com maior número de pedidos pelo seguro-desemprego Foto: Natinho Rodrigues
Foto: Natinho Rodrigues

Mesmo com as recentes melhoras no saldo de emprego formal, o Ceará ainda apresenta crescimento no número de solicitações de Seguro-Desemprego. Segundo relatório do Ministério da Economia, somente em setembro, foram 12,3 mil pedidos, cerca de 5,3% a mais do que em agosto. Apesar da alta, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado, Maia Júnior, aponta que a variação é considerada normal.

"É uma oscilação normal, tem meses que emprega mais, outros menos, um setor contrata mais, outros menos. Mas a economia do Ceará já está se comportando muito bem, inclusive em relação ao ano passado. Economia ativa significa geração de emprego", afirma.

O levantamento também aponta que, em comparação a setembro do ano passado (16,3 mil), o Estado reduziu em 24,5% o número de pedidos pelo benefício. O titular da Sedet lembra os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que demonstram a recuperação de quase 18 mil postos de trabalho em julho e agosto.

Contudo, o Ceará é o terceiro estado do Nordeste com o maior número de requerimentos pelo Seguro Desemprego no mês passado e o décimo do País. Na análise regional, apenas Pernambuco (13,5 mil) e Bahia (20,7 mil) ficaram na frente. No topo do ranking nacional, São Paulo acumulou o maior contingente de pedidos (140,8 mil). Ao todo, 466.255 brasileiros entraram com solicitações em setembro.

Pedido online

O relatório ainda aponta a parcela de requerimentos do benefício realizados de forma online. No Ceará, cerca de 67,3% do total dos pedidos foram feitos via internet, o que corresponde a 8,3 mil solicitações. Maia Júnior esclarece que a utilização dos meios eletrônicos não são reflexo apenas da pandemia, mas também de um trabalho de digitalização do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT).

"Ao assumir a secretaria, em janeiro de 2019, na primeira reunião, o governador Camilo determinou a redução dos custo com o IDT em função dos repasses do Governo Federal. A maneira que encontramos para manter o nível de atendimento foi a digitalização. Nós incentivamos esse uso, até para as pessoas não precisem se deslocar", ressalta.

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