Mercado Livre de Energia reduz conta de luz para empresas

Transição para a liberdade de escolha do fornecedor de energia pode proporcionar reduções de até 30% com gastos de eletricidade.

Escrito por Agência de Conteúdo DN ,
Legenda: AES Brasil já realizou investimentos de mais de R$3,4 bilhões na região Nordeste
Foto: Divulgação

Segmento responsável por 38% do consumo de energia elétrica no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), o Mercado Livre de Energia é uma oportunidade para empresas que buscam ter mais opções de fornecedores e também previsibilidade de gastos.

Em relatório divulgado no último mês de agosto pela Abraceel, mais de 28 mil unidades consumidoras estão inseridas nesse segmento no Brasil, pertencentes a 10.381 consumidores. Somente nos últimos 12 meses, mais de 4,5 mil unidades foram adicionadas ao mercado.

Também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL) ou não regulado, o Mercado Livre permite, por exemplo, a negociação de preços e condições de contratação entre clientes e fornecedores. Por ser um mercado voltado para quem possui alto consumo de energia, os clientes de ACL tendem a ser empresas de diferentes portes. Dessa forma, geradores e comercializadores – que proporcionam o acesso à energia elétrica – podem garantir preços mais vantajosos para os consumidores.

Essa é a principal diferença entre empresas que atuam no ACL e o chamado Mercado Regulado, cujas tarifas são determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), explica José Carlos Reis, Gerente de Comercialização de Energia da AES Brasil, empresa geradora, que garante o acesso ao Mercado Livre de Energia. Com a ajuda dos especialistas da AES Brasil, empresas interessadas em realizar o processo de migração recebem toda a assessoria necessária do início ao fim da jornada.

“Esta possibilidade já está disponível para uma grande parcela das empresas, ou seja, comércios e indústrias que apresentam um gasto com energia superior a, aproximadamente, R$ 30 mil por mês. Destaco que, a partir de janeiro de 2024, todos os consumidores de energia de alta tensão (Grupo A) do Brasil, independentemente do valor de sua conta de luz, deverão ser livres e poderão escolher seu fornecedor de energia”, pontua o gerente.

Na última semana, em mais um importante passo para a abertura total do mercado de energia, o Ministério das Minas e Energia – MME publicou uma resolução autorizando que mais de 100 mil outros consumidores, geralmente Comércios e Indústrias de médio porte, possam migrar para o Mercado Livre de Energia a partir de 1º de janeiro de 2024.

No Mercado Livre de Energia, uma empresa pode optar por adquirir energia por um período de cinco anos, por exemplo, com a determinação do preço e reajuste anual previamente combinados, o que gera uma melhor previsão dos gastos com energia elétrica. “Além disso, os consumidores que estão no Mercado Livre não estão sujeitos a pagar as bandeiras tarifárias (amarela, vermelha e escassez hídrica) quando há uma situação climática que impacta a geração de energia no Brasil”, informa José Carlos.

Oportunidades para diferentes empresas

Atualmente, consumidores com um consumo considerado baixo ou conectados à rede de energia em Baixa Tensão não podem, ainda, entrar no Mercado Livre de Energia, sendo uma prática ainda limitada a empresas de pequeno, médio ou grande porte, de todos os setores, com contas de energia superiores a, aproximadamente, R$ 30 mil por mês.

Segundo o gerente da AES Brasil, durante os períodos em que as bandeiras tarifárias estavam mais frequentes no país (vermelha e escassez hídrica), a redução chegou a mais de 30% na fatura mensal de energia elétrica dos clientes no Mercado Livre. Ou seja, uma empresa com gasto de R$ 50 mil passaria a gastar aproximadamente R$ 35 mil, uma economia de em torno de R$ 180 mil por ano.

Ceará como espaço de atuação

Com o aumento no interesse pelo Ceará como ambiente estratégico para empresas voltadas para a produção de energia limpa, por meio do segmento eólico, solar fotovoltaico e outros, o estado está cada vez mais pronto para receber investimentos nesse campo. Aqui, a AES Brasil possui o Complexo Eólico Mandacaru, localizado nos municípios de Icaraí de Amontada e Trairi, com capacidade para atender até 200 mil famílias, em termos de energia.

No mês de setembro, também foi assinado um pré-contrato pela empresa para a implementação de uma planta de produção de Hidrogênio Verde no Ceará, ainda sem data definida.

Na região Nordeste, a AES Brasil já investiu aproximadamente R$ 3,4 bilhões de reais, além de possuir projetos eólicos em construção na Bahia e no Rio Grande do Norte.

Serviços oferecidos pela AES Brasil

Presente em 14 países e com sede nos Estados Unidos, a AES conta com ampla capacidade para geração de energia renovável em diferentes estados do Brasil. No país, a empresa presta serviços de assessoria para os clientes, avaliação das necessidades de cada um, além da implementação das soluções.

“Dentre as inúmeras soluções, podemos propor a própria migração para o mercado livre, ou a construção de uma nova planta de geração para atendimento exclusivo a uma empresa, ou simplesmente a certificação de que a energia utilizada em determinada unidade provém de fonte renovável através de Certificados de Energia Renovável, conhecidos mundialmente como I-RECs”, explica José Carlos Reis.

O processo de migração para o Mercado Livre de Energia com a AES Brasil é simples por conta de sua expertise no setor de energia e pode ser solicitado tanto pelos seus canais de relacionamento, quanto pela empresa Tendência Energia, parceira da AES Brasil no Ceará. Os clientes interessados devem enviar uma conta de luz, preferencialmente a mais recente, para que seja elaborado um estudo de viabilidade de migração para o mercado livre, sem custos. A partir disso, caso se encaixe nos critérios, basta começar a definir as condições do contrato com a geradora.

Saiba mais informações em:

migremercadolivre.com.br
Perfil no Instagram: @aesbrasilenergia

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