Mauriti terá complexo solar de empresa chinesa com investimento de R$ 721 milhões

Quase metade do montante aplicado vem de financiamento do Governo Federal

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(Atualizado às 18:58)
Energia solar
Foto: Thiago Gadelha

A cidade de Mauriti, no Cariri cearense, vai ganhar um novo complexo fotovoltaico. Serão instaladas três centrais geradoras solares, cada uma delas administradas pelas empresas Sunco Energy Brasil Mauriti 3, 4 e 10.

As companhias são controladas pelo grupo Powerchina e vão receber um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 339 milhões.

De acordo com detalhes do projeto, o BNDES vai conceder crédito equivalente a 47% do total a ser investido na construção do complexo. O montante total a ser aplicado para a usina fotovoltaica é de pouco mais de R$ 721 milhões.

As três centrais solares terão capacidade instalada de 147,33 megawatts (MW). Segundo o BNDES, as usinas terão "garantia física de geração de 42,97 MW médios", podendo abastecer, conforme estimativas, mais de 193 mil casas. 

O projeto em Mauriti também contempla a implantação de um sistema de transmissão formado por uma subestação coletora e uma linha de transmissão de aproximadamente 15 quilômetros (km) de extensão. As três novas usinas solares integram um complexo já instalado em Mauriti, e quando ficarem prontas, vão elevar a potência instaladas total do empreendimento para 343,77 MW.

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"O Complexo Mauriti abrange outras seis usinas, não apoiadas pela operação, mas que também compartilharão do mesmo sistema de transmissão, possibilitando a conexão do complexo ao Sistema Interligado Nacional (SIN)", esclarece o BNDES.

Somente com a construção das usinas, deverão ser gerados 975 empregos, sendo 501 diretos e 474 indiretos. Outros 12 postos de trabalho serão formados após o projeto fotovoltaico entrar em operação.

Além do complexo fotovoltaico em Mauriti, o BNDES vai investir R$ 805 milhões no complexo fotovoltaico Novo Oriente, na cidade de Ilha Solteira, no interior de São Paulo, com potência instalada de 254,6 MW.

“Os investimentos reafirmam o papel do BNDES como maior financiador de energia renovável do mundo, segundo ranking da Bloomberg, e estão alinhados à estratégia do governo do presidente Lula de promover a transição energética no país. Hoje, o Brasil já é líder em energia limpa no G20, com 89% da nossa matriz elétrica limpa e com 49% da nossa matriz energética limpa”, afirma Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

 

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