Ibovespa volta a subir nesta sexta-feira após recorde de 13 quedas consecutivas

Cotação aumentou 0,37%, aos 115.409 pontos

Escrito por Redação ,
Ibovespa
Legenda: Com o resultado de hoje, a bolsa passou a acumular quedas de 2,25% na semana e de 5,36% no mês, e ganhos de 5,17% no ano
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O Ibovespa, maior índice da bolsa de valores de São Paulo, voltou a subir, nesta sexta-feira (18), após uma sequência de 13 quedas consecutivas, que bateu recorde de pregões. O índice subiu 0,37%, aos 115.409 pontos.

Com o resultado de hoje, a bolsa passou a acumular quedas de 2,25% na semana e de 5,36% no mês, e ganhos de 5,17% no ano.

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Não havia registro de uma sequência tão longa de quedas desde a criação do Ibovespa, em 1968. A sequência anterior foi de 12 pregões consecutivos, de 26 de maio a 11 de junho em 1970.

Nessa quinta (17), fechou em baixa de 0,53%, aos 114.982,30 pontos, no menor nível de encerramento desde 6 de junho (114 610,10). Em agosto, o índice acumula perda de 5,71%, limitando o avanço do ano a 4,78% - no fim de julho, estava em 11,13% para 2023, então bem perto dos 122 mil pontos.

CAUTELA DO MERCADO

Desde a última quarta-feira (16), a cautela externa foi reforçada pelos sinais que chegaram da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

"A ata deu pistas sobre a possibilidade de a taxa de juros dos Estados Unidos voltar a subir em setembro", diz Felipe Leão, especialista da Valor Investimentos. "Certos trechos da ata foram considerados importantes, com alguns dirigentes considerando a inflação em nível um pouco alto, ainda inaceitável, e que é preciso mais evidências para acreditar que as pressões sobre os preços estão perdendo força. O que pode exigir novos aumentos de juros", acrescenta.

Além dos temores relacionados à possibilidade de aumento adicional nos custos de crédito na maior economia do mundo, o mercado segue atento também à China, especialmente pela exposição que o Brasil e a B3 têm a commodities. Nos Estados Unidos, o destaque desta quinta ficou por conta dos rendimentos dos títulos de 10 anos do Tesouro norte-americano, que atingiram o maior nível em 15 anos.

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