Governo tira 123 Milhas de cadastro nacional e pressiona por solução no caso de passagens canceladas

Ministro do Turismo afirmou que retirou a empresa do Cadastur

Escrito por Redação ,
O ministro Celso Sabino é um homem branco, de barba rala, grisalha, e cabelo também grisalho. Na foto, ele está de terno, camisa branca e gravata rosa
Legenda: O comunicado foi feito pelo ministro do Turismo, Celso Sabino
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou nesta segunda-feira (21) que o Governo Federal já adotou uma série de sanções à 123 Milhas após a empresa anunciar, na última sexta-feira (18), o cancelamento das passagens de sua linha promocional de datas flexíveis com embarque entre setembro e dezembro de 2023. Informações são do G1.

De acordo com o gestor, a pasta suspendeu a agência de um cadastro nacional de empresas do setor que possibilita a aquisição de empréstimos e financiamentos em bancos oficiais com linhas de crédito ligadas ao Governo.

"O Ministério do Turismo já suspendeu o cadastro da 123 Milhas no Cadastur, um cadastro feito por empreendedores do turismo e que possibilita a aquisição de empréstimos, de financiamento, de leasing", afirmou Sabino.

Além disso, o ministro disse que enviou ao Ministério da Fazenda um ofício para comunicar a suspensão da agência do Cadastur, visto que o cadastro é fundamental para que as empresas adquiram o benefício do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado para mitigar as perdas provocadas pela pandemia de Covid-19.

"O objetivo é fazer com que esses consumidores, esses turistas nacionais que adquiriram esses pacotes, não sejam lesados, possam ter as viagens garantidas ou pelo menos o retorno do investimento que fizeram", comentou o ministro.

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Entenda o caso

A 123 Milhas anunciou na sexta-feira (18) a suspensão das passagens de sua linha promocional com embarques previstos de setembro a dezembro de 2023. Em comunicado, a empresa afirmou que devolveria o valor pago pelos clientes por meio de vouchers, com correção monetária de 150% do CDI.

No entanto, clientes têm relatado insatisfação com o posicionamento da empresa e afirmado que estão tendo prejuízo.

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