Consumidor corre risco com reutilização
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Riscos à saúde pública e evasão fiscal. Esses são apenas alguns dos problemas que a reutilização indevida de garrafas de vidro “one way” - fabricadas para serem usadas somente uma vez, como as de cerveja long neck, leite de coco, vinho e whisky - vem causando no Nordeste. Atravessadores e falsificadores estão fazendo uso ilegal destas embalagens, destinando-as para fins que não são parte da cadeia produtiva (como comercializar temperos, molhos, pimentas e mel de engenho) e, conseqüentemente, inviabilizar seu adequado aproveitamento, através da reciclagem, pela indústria vidreira.
As garrafas de vidro “one way” não são retornáveis, pois foram desenvolvidas para produtos que possuem o conceito de utilizar embalagens descartáveis. “Depois de usadas, estas embalagens deixam de atender à finalidade inicial e, ao serem descartadas, ficam sujeitas a contaminações. Por isso, devem voltar para a indústria vidreira, a fim de serem recicladas”, afirma o gerente de qualidade da Companhia Industrial de Vidros (CIV), Cláudio Fernandes, ressaltando que os consumidores devem estar atentos, tanto às embalagens dos produtos que adquirem quanto ao seu destino final.
“Às vezes, as pessoas usam as garrafas para colocar detergentes, água sanitária, gasolina e inseticidas, mas não quebram o recipiente após o uso. O problema é que essa embalagem, quando não descartada no recipiente para reciclagem, poderá voltar para o consumidor por meio do atravessador, que a coleta e revende para envasar, por exemplo, vinhos baratos e cachaças artesanais”, alerta Fernandes. “Além dos riscos à saúde, outra grave questão é a ilegalidade dessa utilização, pois se acaba industrializando produtos sem recolher os devidos impostos”, afirma o consultor de reciclagem da Associação Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), Stefan David.
O ideal, assegura Stefan David, é que as garrafas de vidro “one way”, ao serem descartadas, sejam levadas para os pontos de entrega voluntária (PEVs), chamados de “papa-vidros”, ou sejam entregues para projetos sérios de coleta seletiva. Já as garrafas de vidro retornáveis, como as da Coca-Cola de 290 mililitros e de um litro e as de cerveja de 635 mililitros, podem percorrer várias vezes o ciclo envasador, pois são feitas especialmente para este fim, obedecendo a exigências como resistência e durabilidade.
Por exemplo, ao voltar para a indústria de envase, este tipo de embalagem, ao contrário da “one way”, passa por uma higienização, que inclui lavagem a alta temperatura, aplicação de soda cáustica e ainda é submetida ao sensor eletrônico para remover rótulos e resíduos.
Além disso, um profissional olha cada embalagem, descartando a que está fora do padrão de qualidade e, caso necessário, envia-a de volta para a lavagem.
Por serem de vidro, estas embalagens também são 100% recicláveis. Com a conscientização e participação ativa da população, é possível reaproveitá-las integralmente, com ganhos ecológicos, econômicos e sociais.
As garrafas de vidro “one way” não são retornáveis, pois foram desenvolvidas para produtos que possuem o conceito de utilizar embalagens descartáveis. “Depois de usadas, estas embalagens deixam de atender à finalidade inicial e, ao serem descartadas, ficam sujeitas a contaminações. Por isso, devem voltar para a indústria vidreira, a fim de serem recicladas”, afirma o gerente de qualidade da Companhia Industrial de Vidros (CIV), Cláudio Fernandes, ressaltando que os consumidores devem estar atentos, tanto às embalagens dos produtos que adquirem quanto ao seu destino final.
“Às vezes, as pessoas usam as garrafas para colocar detergentes, água sanitária, gasolina e inseticidas, mas não quebram o recipiente após o uso. O problema é que essa embalagem, quando não descartada no recipiente para reciclagem, poderá voltar para o consumidor por meio do atravessador, que a coleta e revende para envasar, por exemplo, vinhos baratos e cachaças artesanais”, alerta Fernandes. “Além dos riscos à saúde, outra grave questão é a ilegalidade dessa utilização, pois se acaba industrializando produtos sem recolher os devidos impostos”, afirma o consultor de reciclagem da Associação Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), Stefan David.
O ideal, assegura Stefan David, é que as garrafas de vidro “one way”, ao serem descartadas, sejam levadas para os pontos de entrega voluntária (PEVs), chamados de “papa-vidros”, ou sejam entregues para projetos sérios de coleta seletiva. Já as garrafas de vidro retornáveis, como as da Coca-Cola de 290 mililitros e de um litro e as de cerveja de 635 mililitros, podem percorrer várias vezes o ciclo envasador, pois são feitas especialmente para este fim, obedecendo a exigências como resistência e durabilidade.
Por exemplo, ao voltar para a indústria de envase, este tipo de embalagem, ao contrário da “one way”, passa por uma higienização, que inclui lavagem a alta temperatura, aplicação de soda cáustica e ainda é submetida ao sensor eletrônico para remover rótulos e resíduos.
Além disso, um profissional olha cada embalagem, descartando a que está fora do padrão de qualidade e, caso necessário, envia-a de volta para a lavagem.
Por serem de vidro, estas embalagens também são 100% recicláveis. Com a conscientização e participação ativa da população, é possível reaproveitá-las integralmente, com ganhos ecológicos, econômicos e sociais.