Com previsão de gerar 5 mil empregos, Giga Mall está com 60% dos espaços comercializados

Fatia corresponde às lojas da primeira fase do empreendimento, que será entregue em julho. Shopping terá 70 mil metros quadrados de área construída

Escrito por Ingrid Coelho , ingrid.coelho@svm.com.br
Legenda: Empreendimento contará com seis pavimentos, incluindo dois andares de estacionamento para automóveis, um para estacionamento de motos e ônibus, um andar para salas comerciais, um de varejo complementar e um de moda
Foto: Fabiane de Paula

Se por um lado alguns empreendimentos fecham as portas, outros estão prestes a abrir e gerar oportunidades de emprego em Fortaleza. Com 90% das obras concluídas e inauguração prevista para julho deste ano, o Giga Mall - empreendimento de moda com foco em atacado no bairro Messejana - deve gerar cinco mil empregos diretos e indiretos na primeira fase de funcionamento.

A projeção é do superintendente do empreendimento, Regis Tavares, que visualiza ainda a geração de sete mil empregos, diretos e indiretos, quando estiver funcionando também a segunda fase do shopping atacadista.

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A primeira etapa do empreendimento, que compreende a frente do piso térreo do equipamento, é composto por lojas de moda e áreas afins, a exemplo de lojas de cosméticos. São 755 módulos, de quatro metros quadrados cada, dos quais já foram comercializados 60%. O módulo custa R$ 38.120,47, o que dá ao lojista a Cessão de Direito de Uso (CDU) do espaço.

Tavares explica que estão previstas, inicialmente, 600 marcas para essa área. Ao todo, o Giga Mall contará com 70 mil metros quadrados de área construída.

Estamos com 60% dos espaços comercializados para essa primeira fase e aí imaginamos que até março, antes de entregarmos ao lojista, teremos um crescimento nas vendas desses espaços, alcançando 85% a 90% de comercialização dos módulos da fase 1"
Regis Tavares
Superintendente do Giga Mall

A previsão para a segunda fase, que compreende o espaço mais ao fundo do andar térreo, é ter mais 400 marcas, totalizando 1.100 nas fases um e dois.

Seis pavimentos

Além do andar dedicado às lojas de moda e áreas afins, o shopping conta com outros cinco pavimentos: o subsolo é dedicado ao estacionamento de ônibus em uma parte e ao estacionamento de motos em outra parte.

O primeiro andar após o térreo é para o varejo complementar (eletros e serviços, incluindo alimentação) e há também um andar para centro empresarial, abrigando academia de ginástica e salas comerciais.

Legenda: De acordo com superintendente, 60% da primeira fase do empreendimento estão comercializados
Foto: Fabiane de Paula

Os outros dois andares restantes são dedicados ao estacionamento de automóveis: serão mil vagas para carros. Os ônibus que virão de outras localidades do Ceará e de outros estados terão à disposição 70 vagas para estacionamento.

Não menos importante, quem passa pelo empreendimento consegue facilmente avistar uma estrutura anexa, que corresponde ao hotel de oito andares que tem como objetivo abrigar os compradores de outras localidades a partir de 2024.

"Já estamos com seis lajes do nosso hotel, que terá 120 quartos. A nossa ideia é que o lojista venha para cá nas excursões, se hospede no próprio empreendimento e tenha uma experiência de compra mais interessante", reforça Tavares.

Movimentação diária

Apesar de não haver ainda uma projeção de movimentação financeira do empreendimento quando estiver de portas abertas ao público, Tavares explica que a expectativa é que o shopping receba 15 mil pessoas diariamente durante a fase um. "Isso considerando não só a clientela da Grande Messejana, mas também os clientes que vêm de fora".

Apesar da disposição mais forte para o atacado, o superintendente do Giga Mall reconhece o peso do varejo nesse tipo de empreendimento, a exemplo do que vem sendo observado no Centro Fashion, primeiro grande shopping do gênero em Fortaleza.

“A nossa estimativa é 70% atacado e 30% varejo em volume de compras. Estamos no centro de Messejana, região com vocação natural para o varejo, então mesmo aquele lojista com foco no atacado acaba se rendendo para não deixar o cliente desatendido”, explica o superintendente.

 

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