Ceará gera 12,3 mil empregos com carteira assinada em fevereiro

Setor de serviços liderou a abertura de empregos, com saldo de 5,8 mil vagas

Escrito por Carolina Mesquita ,
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Legenda: Setor de serviços alcançou saldo de 5,8 mil novos empregos formais em fevereiro
Foto: Natinho Rodrigues

O Ceará gerou 12,3 mil novos postos de trabalho formais em fevereiro deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) atualizado nesta terça-feira (30) pelo Ministério da Economia. O número é resultado da diferença entre 43,2 mil admissões e 30,8 mil desligamentos.

O resultado gerou uma alta de 1,05% no total de pessoas empregadas em fevereiro em comparação com igual mês do ano passado, variação levemente melhor que a observada na média nacional, de 1,01%.

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No acumulado do ano, o Ceará gerou 20,2 mil novos postos de trabalho, fruto de 83,5 mil admissões e 63,3 mil desligamentos, um crescimento de 1,72% no estoque de vagas em relação ao mesmo período do ano passado, quando ainda não haviam casos confirmados de covid-19 no Estado.

Já na comparação dos últimos 12 meses, de março de 2020 a fevereiro deste ano, o saldo cearense acumulado é de 26,6 mil vagas formais, representando um avanço de 2,3% no total de empregados, segundo o Caged.

Serviços lideram abertura de vagas

setor de serviços liderou a abertura de vagas no Estado no mês passado, com saldo de 5,8 mil empregos, com destaque para administração pública, que apresentou saldo de 3,11 mil empregos, sendo mais de 2 mil para a área da Saúde e Serviços Sociais.

Também apresentaram saldos positivos os setores de comércio (2,5 mil), indústria (2,5 mil) e construção civil (1,8 mil). A agropecuária foi o único segmento no Estado com redução de postos, tendo encerrado 450 vagas.

  1. Serviços 5,8 mil
  2. Comércio 2,5 mil
  3. Indústria 2,5 mil
  4. Construção Civil 1,8 mil
  5. Agropecuária - 450

Ranking dos municípios

Entre os municípios, Fortaleza é o que apresenta maior saldo de vagas geradas em fevereiro, com 6,5 mil postos, uma alta de 1,01% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em seguida, aparecem Maracanaú (767), Juazeiro do Norte (460), Caucaia (425), Quixeramobim (367) e Tianguá (288).

No sentido contrário, Sobral foi o município com a maior perda de empregos formais em fevereiro, apresentando o fechamento de 765 vagas. Também registraram importantes reduções de postos Icapuí (-183) e Limoeiro do Norte (-130).

  1. Fortaleza 6,5 mil
  2. Maracanaú 767
  3. Juazeiro do Norte 460
  4. Caucaia 425
  5. Quixeramobim 367
  6. Tianguá 288

Perfil dos admitidos

Entre os cearenses que conseguiram uma recolocação no mercado em fevereiro, 26,4 mil eram homens e apenas 16,7 mil mulheres. Por grau de instrução, a predominância foi por profissionais que tenham ensino médio completo (27,9 mil). Já foi faixa etária, a preferência foi por trabalhadores com idade entre 30 e 39 anos (13 mil), entre 18 e 24 anos (11,9 mil) e entre 25 e 29 anos (8,7 mil).

Brasil

Após a criação recorde de 258.141 vagas em janeiro, o mercado de trabalho formal brasileiro voltou a surpreender em fevereiro, com um saldo positivo de 401.639 carteiras assinadas, de acordo com os dados do Caged.

O resultado do mês passado decorreu de 1,694 milhão de admissões e 1,292 milhão de demissões. Esse foi o melhor resultado para o mês na série histórica, iniciada em 1992. Até então o melhor resultado para fevereiro havia sido em 2011, quando foram criadas 280.799 mil vagas no segundo mês do ano.

A maior parte do mercado financeiro já esperava um avanço no emprego no mês, mas o resultado veio bem acima do teto das estimativas de analistas consultados. As projeções eram de abertura líquida de 150.000 vagas a 283.936 vagas em fevereiro, com mediana positiva de 260.000 postos de trabalho.

No acumulado dos dois primeiros meses de 2021, o saldo do Caged é positivo em 659.780 vagas. No mesmo período do ano passado, a criação líquida de vagas foi de 277.517 postos formais.

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