24,9 milhões de pessoas compraram pela internet ao menos um produto de moda e beleza

As mulheres dominam as compras online do segmento, sendo 53% dos consumidores

Escrito por Redação ,

A compra online de produtos de moda e beleza vem crescendo consideravelmente no Brasil. Em 2014, 24,9 milhões de pessoas compraram ao menos um produto da categoria, composta por calçados, vestuário, cosméticos, perfumes e acessórios. Deste total, 53% são mulheres. Os homens, porém, não estão longe e já representam 47%. É o que aponta a pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). 

A faixa etária mais presente entre os consumidores do segmento está entre 25 a 34 anos (40%), de 35 a 49 anos (31%) e de 18 a 24 (15%). As classes A/B são 51% do público e as classes C/D/E, 49%.

O levantamento constatou um baixo índice de rejeição às compras virtuais deste segmento. Mesmo sem poder experimentar um produto comprado online, apenas um em cada 10 entrevistados tem receio de consumir pela internet produtos de moda e beleza.

O comércio online destes produtos é feito principalmente em sites nacionais e o valor médio de compra no segmento é de R$ 432,00. Já o índice de satisfação com a compra é de 92%, chegando a 97% no segmento de cosméticos e perfumaria.

Rejeição  

O índice de rejeição do segmento é baixo, de 10%. Cerca de 17% dos entrevistados afirmam que jamais comprariam calçados pela internet, o número cai para 16% em compras de roupas. O principal motivo da rejeição da compra virtual é o gosto de experimentar e poder tocar o produto.

"Principalmente em produtos que o tamanho e caimento são características muito importantes, os consumidores ainda sentem a necessidade de ver, experimentar ou tocar antes de comprar", afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Nos outros dois itens avaliados, cosméticos, perfumes e acessórios, os percentuais de rejeição são menores - respectivamente, 10% e 9%.

Os problemas na hora da compra ainda preocupam os consumidores. O índice médio de problemas na hora de consumir itens do segmento equivale a 24%, o dobro do observado nas compras virtuais em geral.

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