O que aconteceu com a família Gonçalves? Relembre caso exibido no 'Linha Direta'

Crime foi orquestrado pela filha mais velha do casal, junto com a namorada

Escrito por Redação ,
Família Gonçalves
Legenda: Pai, mãe e filho foram mortos em janeiro de 2020
Foto: Reprodução Redes Sociais

O terceiro episódio da nova temporada do 'Linha Direta' foi exibido nesta quinta-feira (2) e mostrou o caso da família Gonçalves, em que pai, mãe e filho foram assassinados, em um crime orquestrado pela filha mais velha do casal. 

A chacina que chocou Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo, vitimou Romuyuki Gonçalves, 43, Flaviana Gonçalves, 40, e Juan Gonçalves, 15, entre a noite de 27 de janeiro de 2020 e a madrugada do dia 28.

De acordo com as investigações, Anaflávia Gonçalves orquestrou um assalto com a namorada, Carina Ramos, para tomar posse de R$ 85 mil guardados em um cofre da família. Também participaram da execução do roubo os irmãos Juliano e Jonathan Ramos, primos de Carina, e Guilherme da Silva, um vizinho dos irmãos. 

O crime foi descoberto após a denúncia de um incêndio no carro da família, encontrado em uma estrada na cidade vizinha, São Bernardo do Campo. Policiais foram chamados, mas acabaram encontrando os três corpos dentro do carro. Conforme a perícia, a causa da morte foi espancamento, com pauladas na cabeça.

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Versões diferentes do crime foram apresentados pelos envolvidos. Alguns afirmam que o crime seria apenas um assalto e que a morte foi planejada depois. Outros apontam que Anaflávia e Carina foram as mandantes da chacina. Os cinco foram condenadas e estão presos.

O crime e as condenações

Na noite do dia 27 de janeiro, o grupo foi até a casa da família. Após procurarem pelo dinheiro, sem sucesso, teriam tido a ideia da morte de matar as vítimas para levar outros pertences de valor das vítimas, como joias, eletrodomésticos, R$ 8 mil e o carro da família. 

O casal foi preso preventivamente na mesma semana do crime; Juliano foi preso no dia 3 de fevereiro, e Jonathan se entregou no dia 10, dias depois de Guilherme ser preso. Em fevereiro, o grupo foi definitivamente acusado pelo Ministério Público por roubo, homicídio doloso qualificado (por motivo torpe, além de meio cruel), ocultação de cadáver e associação criminosa.

Anaflávia foi condenada a 61 anos, 5 meses e 23 dias de prisão, em regime inicial fechado. Carina foi sentenciada a uma pena de 74 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado. Já Guilherme Ramos da Silva foi condenado a 56 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial fechado.

Os irmãos Juliano e Jonathan foram julgados em agosto de 2023, sendo condenados a 65 anos, 5 meses e 10 dias e 56 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão, respectivamente, ambos em regime inicial fechado.

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