Papa Leão XIV defende dignidade a bebês não nascidos e família como a união de homem e mulher
Durante sua fala, o pontífice defendeu o conceito de família como sendo a união entre um homem e uma mulher, o que vai de encontro a liturgia do catolicismo

O Papa Leão XIV, durante audiência na Sala Clementina, no Vaticano, nesta sexta-feira (16), discursou para membros do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé e tocou em assuntos que cercam os debates sobre os ideias da Igreja Católica.
Durante sua fala, o pontífice defendeu o conceito de família como a união entre um homem e uma mulher, o que vai de encontro a liturgia do catolicismo, mas bate nas expectativas progressistas que Francisco havia deixado.
Complementado seu posicionamento tradicional, Leão defendeu dignidade para os nascituros, o ser humano concebido, mas ainda não nascido. No Brasil ainda há a discussão se o termo pode abranger apenas o feto ou também o embrião.
O santo padre introduziu as duas pautas ao defender uma sociedade harmoniosa e pacifica que, para ele, só pode ser alcançada “principalmente, investindo na família, fundada na união estável entre o homem e a mulher”.
“Além disso, ninguém pode deixar de favorecer contextos em que a dignidade de cada pessoa é protegida, especialmente a das mais frágeis e indefesas, do nascituro ao idoso, do doente ao desempregado, seja ele cidadão ou imigrante”, complementou ele.
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‘MEIO-TERMO DIGNO’
Aos poucos, o novo papa vai demonstrando quais são seus posicionamentos sobre os assuntos polêmicos que a sociedade cobra à Igreja Católica. Aborto, imigração, participação das mulheres e muitos outros.
A causa das pessoas LGBTQIA+ é um exemplo disso, enquanto Francisco ao ser questionado sobre o tema respondeu: "Quem sou eu para julgar?", Leão XIV, em discurso para bispos em 2012, lamentou a forma como a mídia ocidental fomenta "simpatia por crenças e práticas que estão em desacordo com o evangelho".
A fala foi proferida ao citar "estilo de vida homossexual" e "famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos”. A informação é do O Globo.
O padre Michele Falcone, de 46 anos, sacerdote da Ordem de Santo Agostinho, que já foi liderada por Prevost, em entrevista ao O Globo no início desse mês, descreveu o então cardeal como o “meio-termo digno”.
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