O homem de 24 anos apontado como um dos atiradores do ataque que deixou 15 mortos na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, acordou do coma e estaria conversando com investigadores, enquanto segue sob custódia policial no hospital.
A informação foi divulgada nesta terça-feira (16) pela imprensa australiana. Naveed Akram e o pai dele, Sajid Akram, de 50 anos, foram baleados pela polícia durante o atentado. O mais velho não resistiu e morreu.
As autoridades afirmam que os dois teriam agido juntos e aberto fogo contra uma multidão que celebrava a festa judaica do Hanukkah em uma praia de Sydney. Além dos óbitos, mais de 40 pessoas ficaram feridas.
Motivados por 'ideologia do Estado Islâmico'
O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, afirmou, também nesta terça, que pai e filhos atuaram provavelmente motivados pela "ideologia do Estado Islâmico", conforme a agência AFP.
A polícia encontrou um carro registrado em nome de Naveed Akram estacionado próximo à praia após o tiroteio. No veículo, havia explosivos improvisados e "duas bandeiras artesanais do Estado Islâmico", revelou o comissário de polícia do estado de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon.
Ainda em 2019, o jovem já havia chamado a atenção da agência de inteligência australiana por suposto envolvimento com o grupo.
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Viagem às Filipinas sob investigação
Em novembro deste ano, pai e filho realizaram uma viagem às Filipinas. Na ocasião, Sajid Akram se identificou como cidadão indiano, enquanto Naveed como australiano, detalhou o departamento de imigração do país asiático.
O portal da BBC detalha que relatos da imprensa australiana indicam que a dupla teria ido ao território filipino para receber um suposto "treinamento de estilo militar", informação que agora é analisada pelos investigadores.