Atirador de ataque em Sydney acorda do coma

Suspeito é mantido sob custódia policial em hospital.

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(Atualizado às 12:54)
A bandeira da Austrália é vista ao lado de homenagens florais do lado de fora do Bondi Pavilion em Sydney no dia 16 de dezembro de 2025, em homenagem às vítimas do tiroteio na Bondi Beach.
Legenda: Dezenas de pessoas depositaram flores e objetos no lado de fora do Bondi Pavilion em homenagem às vítimas.
Foto: DAVID GRAY/AFP.

O homem de 24 anos apontado como um dos atiradores do ataque que deixou 15 mortos na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, acordou do coma e estaria conversando com investigadores, enquanto segue sob custódia policial no hospital.

A informação foi divulgada nesta terça-feira (16) pela imprensa australiana. Naveed Akram e o pai dele, Sajid Akram, de 50 anos, foram baleados pela polícia durante o atentado. O mais velho não resistiu e morreu

As autoridades afirmam que os dois teriam agido juntos e aberto fogo contra uma multidão que celebrava a festa judaica do Hanukkah em uma praia de Sydney. Além dos óbitos, mais de 40 pessoas ficaram feridas.

Motivados por 'ideologia do Estado Islâmico'

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, afirmou, também nesta terça, que pai e filhos atuaram provavelmente motivados pela "ideologia do Estado Islâmico", conforme a agência AFP.

A polícia encontrou um carro registrado em nome de Naveed Akram estacionado próximo à praia após o tiroteio. No veículo, havia explosivos improvisados e "duas bandeiras artesanais do Estado Islâmico", revelou o comissário de polícia do estado de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon.

Ainda em 2019, o jovem já havia chamado a atenção da agência de inteligência australiana por suposto envolvimento com o grupo. 

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Viagem às Filipinas sob investigação

Em novembro deste ano, pai e filho realizaram uma viagem às Filipinas. Na ocasião, Sajid Akram se identificou como cidadão indiano, enquanto Naveed como australiano, detalhou o departamento de imigração do país asiático. 

O portal da BBC detalha que relatos da imprensa australiana indicam que a dupla teria ido ao território filipino para receber um suposto "treinamento de estilo militar", informação que agora é analisada pelos investigadores.