Cerca de 12 pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas durante tiroteio na praia de Bondi, em Sydney, capital da Austrália. O ataque foi registrado na noite deste domingo (14), horário local. Segundo o jornal The Guardian, no local, acontecia um evento da comunidade judaica.
A polícia australiana afirma que o tiroteio foi um "incidente terrorista", segundo a AFP. Em entrevista coletiva realizada neste domingo (14), o primeiro-ministro do estado de Nova Gales do Sul, Chris Minns, afirmou que os terroristas tinha como alvo a comunidade judaica local no primeiro dia do Hanukkah.
O que deveria ter sido uma “noite de paz e alegria” foi “destruida por este ataque horrível e maligno. Nossos corações sangram pela comunidade judaica da Austrália esta noite”, disse Mins.
O comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, confirmou que há dois suspeitos conhecidos; um está morto, enquanto o outro está em estado grave no hospital sob custódia. A polícia está investigando se houve um terceiro autor no ataque. As informações são da CNN.
A polícia também identificou um dispositivo explosivo improvisado encontrado em um carro de um dos suspeitos.
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O presidente Isaac Herzog classificou o tiroteio como um "ataque muito cruel contra judeus que foram acender a primeira vela de Hanukkah na praia de Bondi".
Em um discurso proferido em um evento em Jerusalém, Herzog pediu à Austrália que "lutasse contra a enorme onda de antissemitismo que assola a sociedade australiana".
O Ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, publicou no X que o ataque foi "resultado da onda antissemita nas ruas da Austrália nos últimos dois anos... O governo australiano, que recebeu inúmeros sinais de alerta, precisa cair em si!".
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