PL do Aborto: Veja como famosos se posicionam entre a favor e contra o projeto
O projeto de lei equipara o aborto após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio, inclusive, em casos de estupro
O projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio, inclusive, em casos de estupro, divide opiniões em todos os nichos sociais. No mundo dos famosos, então, não podia ser diferente. Enquanto uma fatia se manifesta a favor do texto do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), outra se apresenta contra.
O ator Paulo Vieira e a atriz Paolla Oliveira, por exemplo, são personalidades influentes que já se posicionaram contra o PL. Paulo classificou o projeto como "desgraça". Já Paolla compartilhou em seu Instagram uma charge que critica a proposta e questionou se "a vida de uma criança, de uma mulher, vale menos que a de um estuprador".
Quem também se posicionou contra foi a atriz Débora Bloch, que ressaltou nas redes sociais que, caso o projeto seja aprovado, crianças abusadas sexualmente não terão mais direito ao aborto legal. "Esse projeto de lei nada mais é do que um incentivo ao estupro", afirmou ela.
Além disso, Bloch incentivou os seguidores a pressionarem o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara Federal, e demais parlamentares para que não coloquem em pauta o PL.
A jornalista Ana Paula Padrão, por sua vez, compartilhou dados. Ela escreveu que, por ano, mais de 75 mil mulheres são estupradas no Brasil, e que isso ocorre em um contexto que dificulta denúncias e procedimentos ágeis de apoio às vítimas. "O Brasil é um país no qual 75 mil mulheres são estupradas por ano. A maioria é de crianças. A maioria dentro de casa, por um parente próximo. Dados oficiais. Esse é um contexto que dificulta denúncias e procedimentos ágeis de apoio à vítima. Delegacias da mulher, a justiça e os hospitais não facilitam o cumprimento da lei que permite a interrupção da gravidez nesses casos", afirmou.
Samara Felippo e Luana Piovani também compartilharam publicações ressaltando o impacto do PL na vida de crianças e adolescentes, especialmente nos casos de violência. "Estamos falando de crianças que viram mães através de um estupro. É muito absurdo, e deixar isso passar é de uma crueldade tão bisonha. [...] Quem não entende isso, passou do nível do que é ser humano", disse Felippo em um vídeo.
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Artistas a favor do PL
Os atores Juliano Cazarré e Cássia Kiss são dois dos que se mostram favoráveis ao projeto de lei. O primeiro chegou a criticar o aborto mesmo em casos de abuso infantil e disse que, após 22 semanas, o feto pode viver fora do útero. "Quem não quiser criar o filho, pode entregá-lo para adoção", afirmou o artista.
Cássia Kiss, por sua vez, pediu para os seguidores imaginarem a morte do feto. "Imagine um bebê no ventre de sua mãe, com 5, 6, 7, 8 meses, e ele recebendo uma injeção de cloreto de potássio direto no seu coraçãozinho. É dito que a dor é comparável a um infarto fulminante. Precisamos parar isso imediatamente", afirmou.