O que faz hoje Paula Thomaz, acusada pelo assassinato de Daniella Perez
Condenada a mais de 18 anos de prisão por ser considerada cúmplice do crime, Paula hoje vive de forma discreta
Paula Thomaz, acusada juntamente a Guilherme de Pádua pelo assassinato de Daniella Perez, hoje atende por Paula Peixoto. Passados 30 anos do ocorrido, a envolvida no crime leva uma vida bem diferente daquela vivenciada na época em que o caso aconteceu.
Condenada a 18 anos e seis meses de prisão por ser considerada cúmplice de Guilherme, ela passou seis anos presa e recebeu a liberdade condicional em 1999. Paula se formou em Direito durante a prisão e se casou com o advogado Sérgio Peixoto. Hoje, vive de forma discreta.
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Críticas de Glória Perez
Em 2021, voltou a ganhar o destaque da mídia porque estaria preparando a filha mais nova para ser atriz, o que gerou críticas da autora Gloria Perez, mãe de Daniella.
A autora de novelas chegou a se manifestar nas redes sociais. "Essa criminosa não tem limites", afirmou. Por causa dos comentários de Glória, Paula fez uma queixa-crime contra ela, alegando que passou a ser ameaçada.
Em janeiro deste ano, a justiça do Rio de Janeiro determinou que Paula e Guilherme de Pádua pagassem uma indenização de R$ 480 mil, cada um, para a autora.
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A determinação foi realizada pela Justiça do Rio de Janeiro, que deu ainda ordem para a execução de penhora do atual apartamento de Paula e de seu marido, Sérgio Rodrigues Peixoto. Eles tentam reverter a decisão por falta de dinheiro.
ASSASSINATO DE DANIELLA PEREZ
A atriz Daniella Perez foi morta com 18 perfurações no corpo feitas com um objeto cortante. O crime aconteceu em 28 de dezembro de 1992, quando a atriz saia de uma gravação da novela "De Corpo e Alma", da TV Globo. O autor do crime foi Guilherme de Pádua, que interpretava Bira na trama. Ele recebeu a ajuda de Paula.
Pádua e Paula foram julgados e condenados por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Os dois cumpriram em regime fechado seis dos 19 anos a que haviam sido condenados.