Daniella Perez foi morta a tesouradas por Guilherme de Pádua e esposa; entenda a motivação do crime
O caso será detalhado na série documental 'Pacto brutal: O assassinato de Daniella Perez'
Neste ano, completam-se 30 anos de um crime que chocou o Brasil: o assassinato da atriz Daniella Perez, de 22 anos, filha da dramaturga Glória Perez. Ela foi morta a tesouradas em 28 de dezembro de 1992 pelo ator Guilherme de Pádua e a esposa dele, Paula Thomaz.
O caso será detalhado na série documental 'Pacto brutal: O assassinato de Daniella Perez', que estreia na plataforma de streaming HBO Max nesta quinta-feira (21). A produção de cinco episódios reconstitui com detalhes os fatos e o julgamento do caso.
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Daniella Perez e Guilherme de Pádua atuaram juntos
Daniella e Guilherme eram colegas de elenco na novela "De Corpo e Alma", da TV Globo, escrita por Gloria Perez. A atriz foi morta logo após deixar as gravações do folhetim. Pádua, que fazia par romântico com ela na trama, foi acusado como autor do crime pouco tempo depois.
Em depoimento na época, ele alegou que a motivação para o crime foi "acreditar que seu papel estava sendo reduzido, enquanto ela ganhava destaque".
Em "De Corpo e Alma", os personagens de Daniella e Guilherme tiveram um romance rápido. Segundo informações do Uol, logo depois de gravarem a cena em que o casal se separa, o ator chorou muito em seu camarim. Naquele momento, ele acreditava ser o fim de seu personagem na trama e suas aparições seriam cada vez mais reduzidas.
O crime
Na tarde do dia 28 de dezembro, na saída do estúdio em que eles gravavam a novela, Guilherme encontrou e seguiu Daniella junto com Paula Thomaz. Ao parar em um posto de gasolina, a atriz foi atacada com um soco por Pádua, caindo desacordada.
A atriz foi colocada no banco de trás do carro do ator, agora com Paula no volante, ainda conforme informações do Uol. Dirigindo o veículo de Daniella, Guilherme conduziu até um terreno baldio na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. No local, o casal apunhalou Daniella com uma tesoura mais de 18 vezes.
Tanto Guilherme como Paula foram condenados pelo crime, após julgamento por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Ele foi sentenciado a 19 anos de prisão e ela a 16. No entanto, foram liberados após cumprimento de um terço da pena.