'O Enfermeiro da Noite': veja história real de filme da Netflix sobre serial killer
Assassino em série confessou ter provocado a morte de dezenas de pessoas em hospitais nos Estados Unidos
O suspense "O Enfermeiro da Noite" estreou no catálogo da Netflix nessa quarta-feira (26). O novo longa da plataforma de serviço de streaming é baseado na história real do serial killer norte-americano, Charles Cullen, que confessou ter provocado a morte de dezenas de pessoas em hospitais nos Estados Unidos.
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Filme da Netflix
Estrelado pelos atores Eddie Redmayne e Jessica Chastain, a obra aborda a trajetória do enfermeiro, que matou diversos pacientes intencionalmente ao aplicar drogas mortais e causar overdose neles, enquanto estavam internados em unidades de saúde. Segundo a revista CBS News, o homem é apontado como o assassino em série da história do estado de Nova Jersey com mais vítimas.
Dirigido pelo diretor dinamarquês Tobias Lindholm, o filme foca no último emprego do serial killer, no Hospital Elson, quando uma colega de trabalho começa a encontrar vestígios dos crimes dele.
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História do enfermeiro serial killer
Ao longo da vida, Charles Cullen acumula diversas tentativas de suicídio e quatro passagens por hospitais psiquiátricos. As informações são do jornal The New York Times e do portal TecMundo.
Devido aos distúrbios psicológicos, ele abandou o colégio e se alistou na Marinha dos Estados Unidos. Ele serviu por uma temporada na corporação, mas foi dispensado após tentar tirar a própria vida.
Após ser dispensado, ele retornou para Nova Jersey e se matriculou na Escola de Enfermagem do Mountainside Hospital, em Montclair. Em 1987, ele se formou, casou-se com Adrienne Taub e conseguiu o primeiro emprego de enfermagem no St. Barnabas Medical Center, atual Cooperman Barnabas Medical Center, na cidade de Livingston. O casal se separou seis anos depois.
Homicídios de Charles Cullen
Quando foi preso, em 2003, Cullen confessou ter causado a morte de pelo menos 11 pacientes na unidade hospitalar. A primeira vítima foi um juiz, que recebeu uma dose letal de medicação intravenosa. Quando as suspeitas das mortes começaram a cair sobre o enfermeiro, ele deixou o emprego.
Em seguida, o homem atuou em outros dois hospitais, onde, segundo ele, teria sido autor de 10 assassinatos. Nas unidades de saúde, ele preferia compor as equipes das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e centro de tratamento de doenças cardíacas, que geralmente abrigavam pacientes com doenças terminais. Cullen também preferia trabalhar no período da noite, motivado pela baixa supervisão que acontecia nesse horário.
Em 2003, ele confessou os homicídios, mas não disse com exatidão quantas pessoas teria matada ao longo das quase duas décadas. Mais de duas dezenas foram confirmadas. Desde então, ele está preso cumprindo uma sentença de prisão perpétua.
Cullen afirmou ter matado entre 30 a 40 pacientes ao longo de 16 anos de atuação como enfermeiro. As vítimas tinham idades entre 21 e 91 anos. Algumas eram pacientes com doenças terminais, mas muitas eram saudáveis e receberiam alta se não tivessem encontrado o serial killer.
Doses letais de insulina e de digoxina, medicamento comum para tratar doenças no coração, eram as principais drogas usados pelo criminoso.
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