Natacha Horana, ex-bailarina do Faustão, nega envolvimento com o PCC: 'Fui injustiçada'

A modelo ainda alega que foi vítima e que "não faz parte do crime"

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Redação producaodiario@svm.com.br
Natacha Horana, ex-bailarina do Faustão, nega envolvimento com PCC: 'Fui injustiçada'
Legenda: Natacha manteve um relacionamento de três meses com um dos membros do PCC
Foto: Reprodução/Record

Natacha Horana, ex-bailarina do Faustão, veio a público, pela primeira vez, para se defender das acusações de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ela chegou a ficar presa por quatro meses, após denúncia feita pela Justiça do Rio Grande do Norte, em novembro de 2024.

Em conversa com o jornalista Roberto Cabrini, exibida nesse domingo (13) no programa "Domingo Espetacular", da Record, Horana disse que foi "injustiçada". "Fui vítima, fui calada. Dói muito. Não lavei dinheiro. Não faço parte do crime. Tudo o que é ilícito eu não faço parte", afirmou.

Natacha manteve um relacionamento de três meses com Valdeci Alves dos Santos, considerado braço direito de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC. Ele está preso desde 2022. Segundo ela, Valdeci alegava ser empresário.

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Questionada sobre visitas feitas ao ex-amante na prisão, Natacha pontuou que agiu de forma "humana", mas que não era ligada à organização criminosa. "Quando a gente descobre realmente quem é a pessoa... a partir dali, não tivemos mais um relacionamento", assegurou.

Ao fim da entrevista, Natacha afirmou que provará a inocência. "Acredito na minha verdade. Acredito que vou provar a minha inocência. A vida nunca falou que iria ser fácil, tenho que encarar os desafios de frente", finalizou.

Além de bailarina, Horana é atriz, modelo e mestre de cerimônia. Ela integrou o elenco do Faustão por sete anos e, ao todo, acumula mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais.

Bailarina foi presa duas vezes

Essa não foi a primeira vez que Natacha Horana enfrentou a Justiça. Em 2020, ela foi presa em Balneário Camboriú (SP) enquanto participava de uma reunião com amigos. Segundo informações da CNN, funcionários do local onde ela estava hospedada filmaram o momento da abordagem e divulgaram nas redes sociais.

Após ser liberada, a defesa de Horana entrou com um processo contra a Prefeitura da cidade por danos morais. Em nota divulgada ao veículo, a defesa da influenciadora afirmou que a prisão foi “abusiva e injustificada” e solicitaram a remoção do vídeo.

Dias após a segunda prisão dela, em novembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu a favor da bailarina. Natacha deve receber R$ 20 mil.

“A decisão da juíza confirmou a ocorrência de abuso cometido por representantes da Prefeitura de Balneário Camboriú, em especial aqueles praticados pelo sr. Edvaldo Alves Rocha Junior, demonstrando a ocorrência do ato ilícito, o dano à imagem e à honra da Sra. Natacha, justificando assim a indenização por danos morais.”, disse a defesa, em nota à CNN.

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