Faustão está evoluindo dentro do esperado e 'já quer sair andando', diz cardiologista
Apresentador passou por um transplante de coração no último domingo (27), em São Paulo
Fausto Silva responde bem ao pós-operatório e já quer sair andando pelo quarto, conforme informou a equipe médica que o acompanha no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, nesta quarta-feira (30). O apresentador passou por um transplante de coração no último domingo (27).
"Ele está bem, evoluindo dentro do esperado, com o coração funcionando bem, consciente. Já quer sair andando", contou o cardiologista Fernando Bacal ao jornal o GLOBO.
A primeira semana após o procedimento é considerada uma das mais críticas do tratamento. É neste momento em que é observado se há ou não rejeição do novo órgão no corpo do paciente.
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"Precisamos aguardar, mas o pós-operatório está indo bem e esperamos que em breve ele esteja bem para sair", disse Bacal.
Nesta terça-feira (29), Faustão foi "extubado" e "respira sem auxílio de aparelhos". O apresentador segue sob cuidados na Unidade de Tratamento de Intensivo (UTI).
COMO OCORREU A CIRURGIA
Conforme o hospital Albert Einstein, a equipe médica levou Faustão ao centro cirúrgico na tarde de domingo (27), o que levou cerca de 2h30 para ser finalizado.
"O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição", pontuou o boletim do hospital.
Confira abaixo alguns dos critérios usados para definição da lista de espera do SUS:
- O primeiro é a ordem cronológica de cadastro do paciente, definida por quem chegou primeiro à espera;
- A gravidade do quadro também é analisada, pontuando pacientes que necessitam de internação constante e os colocando em prioridade em relação aos que aguardam o transplante em casa;
- O tipo sanguíneo também é fator decisivo, já que um paciente só recebe órgão de um doador que tenha o mesmo tipo sanguíneo que ele;
- Além disso, alguém alto e mais pesado não pode receber o coração de um doador muito mais baixo e magro;
- O órgão precisa ser retirado do doador e transplantado no receptor em um intervalo de até 4 horas, o que também leva a considerar a distância geográfica entre doador e receptor;
- Por fim, o tempo de isquemia, analisando, conforme os custos do SUS, se o órgão será transportado por carro ou avião.