Bruno Krupp teria estuprado mais de 40 mulheres, diz vítima após expor caso nas redes
Mulher afirma que recebeu o relato de outras vítimas em seu perfil na internet
Uma mulher de 28 anos que relatou ter sido abusada sexualmente por Bruno Krupp recebeu mensagem de mais de 40 mulheres supostamente vítimas do modelo.
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O caso veio à tona em reportagem exibida na noite desse domingo (7), no Fantásico, da TV Globo. Ao jornalístico, a vítima contou que o suspeito estava bêbado quando cometeu o estupro há seis anos.
Por vergonha na época do crime, não denunciou à polícia. Recentemente, porém, ela resolveu expor o caso aos seus seguidores nas redes sociais. Foi no próprio perfil onde mais de 40 mulheres a procuraram para afirmar que também foram vítimas de Krupp.
'Me forçou'
Outra denúncia pública de estupro já havia sido feita no último dia 4 pela modelo Priscila Trindade, de 21 anos. Ela o conheceu em um roda de amigos, e depois de alguns "flertes" aceitou ir até a casa dele para acompanhá-lo em uma festa.
No dia do evento, Krupp a deixou em casa e retornou à festa. Por volta das 6h, ele volta para o imóvel e a obriga a manter relações sexuais com ele.
"Me pegou à força. Falei várias vezes para ele parar e ele literalmente me forçou. Forçou mesmo. Depois de muito relutar, cedi e foi horrível. Era muito constrangedor porque, se eu gritasse, iria acordar a casa inteira e não tive coragem de ter uma atitude mais drástica", lembrou.
Prisão
O modelo Bruno Krupp deixou o hospital Marcos Moraes, no Rio de Janeiro, e seguiu para uma unidade prisional por matar um adolescente em um acidente de trânsito no último fim de semana. Ele saiu escoltado na noite do sábado (6) e passou no 16º DP para assinar documentos.
Na unidade de saúde onde estava internado, o médico Bruno Nogueira Teixeira, contratado pela família, alegou que o modelo estava com problemas nos rins e o transferiu para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O médico passou a ser investigado por fraude processual e falsidade ideológica. O crime consiste no ato de modificar intencionalmente dados de processo, com objetivo de levar juiz ou perito a erro.