'Vaquinha' arrecada dinheiro para comunidade que teve barracos destruídos em incêndio em Fortaleza

Cerca de 50 pessoas estão sem saneamento básico, sem seu lar e sem bens materiais, na Comunidade Gengibre

Escrito por Messias Borges , messias.borges@svm.com.br
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Legenda: Incêndio atingiu 16 barracos, na madrugada do último domingo (19), por volta de 4h30
Foto: Reprodução

Dezesseis famílias tiveram seus lares (barracos de madeira) destruídos, em um incêndio, na Comunidade Gengibre, no bairro Manuel Dias Branco, em Fortaleza, na madrugada do último domingo (19), e precisam de ajuda. Para isso, uma "vaquinha" (campanha para arrecadação de dinheiro) foi criada.

A arrecadação, hospedada no site Vakinha (participe aqui), já alcançou R$ 3.115,66, com a ajuda de 65 usuários, até a publicação desta matéria. O valor ainda representa 6% do valor almejado, que é de R$ 50 mil.

Responsável por criar a "vaquinha", a jornalista Laura Bandeira, do projeto Âncora do Bem, afirma que "a ideia surgiu de uma urgência. Dezesseis famílias tiveram suas casas incendiadas e tiveram todos os seus bens materiais perdidos. No mesmo dia, à tarde, criei a Vakinha, com o intuito de espalhar para mais e mais pessoas a possibilidade de ajudar".

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Foto: Reprodução

Laura detalha que cerca de 50 pessoas estão sem saneamento básico, sem seu lar e sem bens materiais, além de terem sofrido um abalo emocional. "Apesar de ser uma comunidade que já vive na extrema vulnerabilidade, o pouco conquistado significava muito, então, para eles, apesar de já ser o segundo incêndio, é algo desalentador", acrescenta, referindo-se ao incêndio que já tinha afetado 14 barracos, na mesma Comunidade, há cerca de 3 anos.

Nas duas oportunidades, o incêndio foi motivado por um curto circuito na fiação elétrica. Como as casas eram de madeira, o fogo se espalhou muito rápido, segundo a jornalista.

A responsável pelo projeto Âncora do Bem tem feito visitas e levado alimentação à Comunidade Gengibre. Mas espera a ajuda de outras pessoas, também. "Qualquer ajuda é bem-vinda, e tão importante quanto esse amparo financeiro, a propagação da campanha é, também, uma forma indireta de contribuição. A causa é nobre, é urgente, é legítima", destaca.

"A ideia do valor arrecadado, mesmo que não consigamos bater a meta, é comprar material de construção, para que consigamos reerguer essas casas. Desde o básico, como cano de PVC a madeiras, caibros, portas e janelas", conclui.

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