Microparque Dona Bernadete fortalece lazer e convivência na Regional 5
Espaço incentiva atividades comunitárias, esportivas e o uso qualificado do espaço urbano
Em referência aos 300 anos de Fortaleza, ações que valorizam os bairros e fortalecem o vínculo dos moradores com seus territórios ganham maior destaque. Na Regional 5, o Microparque Dona Bernadete se firma como um equipamento que reorganiza o uso do espaço público, amplia a convivência comunitária e preserva a memória local.
O ambiente homenageia Dona Bernadete, liderança do bairro Siqueira, conhecida pela defesa dos direitos dos moradores, especialmente das famílias que vivem no entorno do espaço onde funciona hoje o microparque. A moradora também coordenava um projeto comunitário que oferecia reforço escolar e garantia segurança alimentar para crianças em situação de vulnerabilidade. “Sua trajetória simboliza o espírito de solidariedade, resistência e organização comunitária, transformada em um importante legado para os moradores da Regional 5”, ressalta João Vicente, secretário da Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma).
Com a implantação do equipamento, o entorno ganha uma dinâmica renovada. Atividades surgem de forma contínua, como aulas de zumba, brincadeiras coletivas e, consequentemente, o local ganha maior circulação de crianças e famílias. A proximidade com a Areninha também impulsiona a procura por aulas de futebol, ampliando o uso esportivo da área.
O microparque reúne também brinquedos naturalizados em madeira, academia ao ar livre e áreas verdes destinadas à convivência, com prioridade para a primeira infância, mas com uso intergeracional.
Ao revitalizar áreas antes usadas como pontos de descarte irregular de resíduos ou totalmente abandonadas, transformando-as em espaços naturalizados que incentivam o brincar, o contato com a natureza e o uso qualificado do espaço público, o projeto dos microparques contribui para a construção de uma Fortaleza mais sustentável, inclusiva e acolhedora. Funciona, ainda, como um incentivo ao desenvolvimento da primeira infância, fortalecendo a participação social, o pertencimento comunitário e a ocupação positiva dos territórios, que são elementos essenciais para construir uma cidade mais segura, saudável e resiliente.