Feriado pode ter rajadas de ventos de até 60km/h no Ceará, alerta Marinha

Há também alerta para o risco de baixa umidade no Estado

Escrito por André Costa , andre.costa@svm.com.br
Legenda: As condições de maus tempos podem ser consultadas no site da Marinha
Foto: José Leomar/Arquivo

O feriado deste dia 12, data em que se celebra Nossa Senhora Aparecida, poderá contar com episódios de rajadas de fortes ventos no Ceará, sobretudo no litoral de Fortaleza. O Centro de Hidrografia da Marinha (CNH) emitiu alerta para o risco de ventanias de até 60 km/h.

O aviso meteorológico deve seguir vigente até o fim da manhã desta quarta-feira (12). Neste intervalo, a Capitania dos Portos do Ceará recomenda que as embarcações de pequeno porte evitem navegar entre o Rio Grande do Norte até São Luís, no Maranhão.

A gerente de Meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Meiry Sakamoto, explica que alguns fatores influenciam a elevação da intensidade dos ventos neste mês no Estado.

“O primeiro e mais importante é o deslocamento do sistema de alta pressão atmosférica do Oceano Atlântico Sul em direção ao Nordeste do Brasil", diz.

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O segundo, acrescenta a especialista, é a própria redução da nebulosidade. "Nesta época do ano, o Ceará fica no meio do caminho entre a alta pressão do Atlântico Sul e a Zona de Convergência Intertropical, fazendo com que os ventos alísios fiquem mais intensos e constantes”, conclui Meiry Sakamoto.

Alerta de baixa umidade

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também emitiu alerta meteorológico para o Ceará. Conforme o órgão, 4 cidades cearenses têm risco potencial de umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%, este índice é considerado, por especialista, perigoso à saúde. Outros 83 municípios do Estado têm risco de umidade variando entre 30% a 20%.

O alerta é válido até o fim da noite desta terça-feira (11), podendo, no entanto, ser renovado.

Segundo o Inmet, neste cenário de baixa umidade, "há risco de incêndios florestais e à saúde, ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz". O médico Álvaro Madeira, mestrando Gestão em Saúde, reforça que "o ideal é que a umidade varia entre 40% e 70%. Abaixo disso, há risco de afetar o organismo de todos os seres vivos".

Diante deste cenário de risco à saúde, o médico pontua medidas cautelares e preventivas que podem ser adotadas para reduzir os efeitos da baixa umidade, como evitar a prática de exercício físico entre 10h e 16 horas, elevar a ingestão de líquidos, 

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