Alunos de escola estadual em Fortaleza denunciam professores por assédio sexual; Seduc investiga

Protesto foi realizado nesta quinta-feira (17) na unidade de ensino

Escrito por Redação ,
Protesto na Escola Estadual de Educação Profissional Professor César Campelo
Legenda: Estudantes protestam em escola contra assédio de professores
Foto: Reprodução

Estudantes da Escola Estadual de Educação Profissional Professor César Campelo, no bairro Conjunto Ceará, denunciam dois professores pela prática de assédio sexual. Na tarde desta quinta-feira (17), um protesto foi realizado na unidade de ensino. 

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Conforme os estudantes, os docentes estavam assediando alunas em sala de aula e por aplicativos de mensagem de texto. A mãe de um aluno do 2º ano, que não será identificada, disse à reportagem que a prática acontece há cerca de dois anos, com o conhecimento da direção da unidade.

"Isso acontece há muito tempo, mas a turma do meu filho não quis ficar calada e fizeram essa manifestação. Os professores passam a mão nas meninas, ficam pedindo pra elas enviarem vídeos a eles, então as crianças estão pedindo o afastamento deles", comenta. 

A reclamação dos alunos, ainda conforme a mãe, também diz respeito a práticas de racismo e neonazismo por parte dos próprios estudantes — que não seriam reprovadas pelos professores, ainda segundo a denúncia.

Ela conta que todas as violências foram denunciadas à gestão da escola, que diz apenas que irá avaliar a situação, sem uma providência até o momento.

Denúncia recebida esta semana

Em nota, a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), por meio da Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) 3, disse que a diretoria da escola recebeu denúncia sobre os casos esta semana e está, junto com a assessoria jurídica da secretaria, adotando as providências cabíveis.

"Reuniões com a comunidade escolar são realizadas para esclarecer questionamentos. A orientação é para que os fatos sejam apurados dentro da legalidade, assegurando a proteção ao sigilo individual dos estudantes, que são menores de idade, e docentes", disse a Seduc. 

 

 

 

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