Cinegrafista é espancado durante operação policial em comunidade do Rio de Janeiro

A vítima teve dentes quebrados, equipamento de trabalho destruído e itens pessoais roubados

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 14:16)
Imagem mostra André Moura Muzell Faria, cinegrafista espancado e roubado no Riode Janeiro durante operação policial
Legenda: Além do comunicador, um pastor e uma criança também foram mantidos como reféns em um imóvel por seis dos suspeitos
Foto: reprodução/YouTube

O cinegrafista André Moura Muzell Faria, de 48 anos, foi sequestrado e espancado por criminosos durante operação conjunta das polícias Civil e Militar no bairro de Senador Camará, na cidade do Rio de Janeiro, na tarde dessa quinta-feira (4). Ele foi hospitalizado e o quadro de saúde dele é estável. 

Jornalista do canal Factual RJ, o profissional foi encaminhado para o Hospital Municipal Schweitzer, em Realengo, onde segue internado para realização de exames.

O que aconteceu?

De acordo com relatório médico, a vítima sofreu uma lesão na boca após ser atingido por um bico de fuzil e teve os dentes quebrados.

Rendido por mais de 15 homens, o cinegrafista ainda teve o equipamento de filmagem destruído e os pertences pessoais, como celular e capacete, roubados. 

"Chegaram a atirar na minha cabeça, mas a arma falhou", declarou André Muzell ao jornal O Globo.

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SOBRE A OPERAÇÃO 

A ação tinha como alvo dois líderes do Terceiro Puro Comando (TCP), facção criminosa do Rio de Janeiro apontada como responsável pela morte da jovem Sthe Barroso dos Santos, espancada após sair de baile funk na capital carioca em agosto.

Durante a operação, houve tiroteios intensos, bloqueio de ruas e desvios de linhas de ônibus. Além de André, um pastor e uma criança também foram mantidos como reféns em um imóvel por seis dos suspeitos, que morreram durante a ação. Ambas as vítimas foram liberadas em segurança. 

As subsecretarias de Inteligência da Polícia Civil (Ssinte) e de Inteligência da Polícia Militar (SSI), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) participaram da operação.

Até o final da tarde, além dos seis mortos, o saldo era de dois suspeitos presos e de quatro fuzis apreendidos.

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