Ultraleve que sobrevoava Copacabana com propaganda cai no mar

Ainda não se sabe quantas pessoas estavam na aeronave.

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Redação producaodiario@svm.com.br
Montagem de fotos feita com prints de vídeo que mostra, à distância, o local onde o ultraleve caiu no mar de Copacabana.
Legenda: A queda ocorreu na altura do Posto 3, próximo ao hotel Copacabana Palace.
Foto: Reprodução/X.

Um avião de pequeno porte que sobrevoava o mar de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, caiu no mar na tarde deste sábado (27). Informações preliminares apontam que o ultraleve fazia um serviço de propaganda quando houve o acidente, na altura do Posto 3, próximo ao hotel Copacabana Palace.

Segundo o g1, o quartel do Corpo de Bombeiros de Copacabana foi acionado por volta das 12h34 para atender a ocorrência, na altura da Rua Santa Clara. Equipes da corporação atuam no local com motos aquáticas, embarcações infláveis, equipe de mergulho e apoio aéreo.

Testemunhas apontam que a aeronave afundou rapidamente após a queda. A aeronave teria partido do aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Sudoeste do Rio, e, conforme o g1, as causas da queda ainda são desconhecidas e ainda não se sabe o número de ocupantes na aeronave.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, em nota, que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III) foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-AGB na praia de Copacabana.

"Durante a Ação Inicial, profissionais qualificados e credenciados aplicam técnicas específicas para coleta e confirmação de dados, preservação de elementos, verificação inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave, além do levantamento de outras informações necessárias à investigação", diz a nota compartilhada pelo g1.

Vista panorâmica de uma praia do Rio de Janeiro lotada, com pessoas no mar e na areia sob guarda-sóis coloridos.
Legenda: Equipes do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro atuam no local com motos aquáticas, embarcações infláveis, equipe de mergulho e apoio aéreo.
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil.

O que é um ultraleve?

Segundo o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) nº 103, um ultraleve é uma aeronave destinada exclusivamente ao esporte e à recreação, enquadrada na categoria de operação aerodesportiva e que não possui certificado de aeronavegabilidade emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Para ser considerado ultraleve pela norma, o equipamento precisa ter peso máximo de até 80 quilos, no caso de aeronaves não motorizadas, e até 200 quilos, quando motorizadas.

Além disso, a velocidade máxima em voo nivelado não pode ultrapassar 100 nós, cerca de 185 km/h. O limite vale tanto para aeronaves motorizadas quanto para planadores e motoplanadores.

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O documento também estabelece que a operação do ultraleve não exige licença de piloto nem certificado de aeronavegabilidade emitidos pela Anac, mas o operador deve estar cadastrado como aerodesportista, comprovando que possui conhecimentos mínimos sobre regras de operação e uso do espaço aéreo. Os ultraleves motorizados precisam ser cadastrados e identificados visualmente.

Voos com esse tipo de aeronave só podem ser realizados durante o dia, em condições visuais, mantendo contato visual com o solo. Entre outros aspectos, a norma aponta que é proibido sobrevoar áreas densamente povoadas, aglomerações de pessoas ou espaços aéreos não autorizados.

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