A seis meses da COP 30, aeroporto de Belém segue sem estrutura pronta para demandas do megaevento

A cidade receberá o evento internacional entre os dias 10 e 21 de novembro

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Redação producaodiario@svm.com.br
Imagem do Aeroporto Internacional de Belém com vários aviões pousados
Legenda: Aeroporto Internacional de Belém passa por obras
Foto: NOA/Divulgação

Faltando cerca de 6 meses para que a cidade de Belém, no Pará, receba a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes) - COP 30, que acontecerá entre os 10 e 21 de novembro de 2025, o Aeroporto Internacional de Belém não está pronto para receber o megaevento.

Segundo colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, o Ministério de Portos e Aeroportos e a Polícia Federal vêm pressionando a administração do terminal para definir, com urgência, as tecnologias necessárias para garantir segurança, fluidez e controle migratório para os estimados 50 mil visitantes. Mas não há "nada de respostas".

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O terminal de passageiros de Belém opera com capacidade de apenas 250 passageiros por hora na área de desembarque internacional. Segundo técnicos do setor, essa estrutura é incompatível com o volume de pessoas projetado para novembro.

O aeroporto está sob responsabilidade da concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA) e a estimativa divulgada oficialmente pelo Governo Federal é que a obra seja entregue em agosto. 

Mudanças no Aeroporto

Segundo o Governo Federal, com a obra, as áreas de embarque devem passar de 1,5 mil m² para 4,3 mil m² – quase o triplo do tamanho. Já o saguão principal terá dois novos mezaninos e o primeiro pavimento passará a ter 3,3 mil m², com uma nova praça de alimentação e modernização dos sistemas de climatização, iluminação e abastecimento elétrico com fontes 100% renováveis.

Também está em construção um novo pátio para aumentar o número de posições de estacionamento de aeronaves. A obra envolve ainda a restauração dos pavimentos do pátio, de taxiways, da sinalização horizontal e da pista de pouso e decolagem, a modernização e a automação do balizamento noturno.