O que dizem os deputados federais cearenses sobre os atos terroristas
Um dos alvos da invasão deste domingo (8) foi a Câmara dos Deputados
A invasão e depredação do Palácio do Planalto e da sede do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes em Brasília, repercutiu entre os deputados federais cearenses.
Os parlamentares criticaram os atos terroristas e pediram a punição aos responsáveis.
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André Figueiredo (PDT) ressaltou que houve "omissão em relação ao terrorismo". "O Brasil dará a resposta à altura", escreveu.
Capitão Wagner (União) ressaltou que "manifestação pacífica e ordeira é legítima", mas ressaltou que o episódio deste domingo foi "reprovável".
O deputado Célio Studart (PSD) esteve, ainda na noite do domingo), na Câmara dos Deputados para avaliar os estragos feitos pelos invasores. Ele também criticou a atuação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que foi afastado do cargo.
"(Mas) O trabalho de quem atua de forma justa e correta não vai parar, independentemente da ação de vândalos", ressaltou.
Danilo Forte (União) também retornou a Brasília após o que caracterizou como "ataque bárbaro às instituições".
Denis Bezerra (PSB)chamou os atos terroristas de "inaceitável". "Não podemos normalizar a barbárie. Os responsáveis devem ser punidos no rigor da lei", ressaltou.
O deputado Domingos Neto (PSD) destacou que "ser patriota é, também, respeitar os poderes da República". "Esperamos que se respeite o Estado de Direito e que se coloque fim ao vandalismo nas instituições públicas", completou.
O parlamentar publicou ainda o resultado da depredação feitas pelos terroristas na sede da Câmara dos Deputados.
Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Dr. Jaziel (PL) chamou os atos de "lamentáveis e reprováveis", mas também criticou à resposta das autoridades ao terrorismo praticado por grupos em Brasília.
Ele afirmou que esta resposta seria "autoritária e inconstitucional" e citou o afastamento de Ibaneis Rocha (MDB) como exemplo. O governador foi afastado do cargo por suspeita de omissão e possível anuência quanto aos atos terroristas.
Eduardo Bismarck (PDT) destacou o caráter "golpista" da invasão deste domingo e ressaltou a destruição de obras de arte e do patrimônio histórico.
A identificação dos responsáveis e a punição foram pedidas pelo deputado Idilvan Alencar (PDT). "Atentar contra o Estado Democrático e suas instituições é um crime contra a nação", destacou.
O deputado José Airton (PT) repercutiu, nas redes sociais, o primeiro pronunciamento do presidente Lula (PT) a respeito dos atos e também a decisão de Elmano de enviar policiais para ajudar no reestabelecimento da ordem no Distrito Federal.
Líder do Governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT) também citou a punição dos responsáveis ao falar dos atos terroristas. "Todos precisam ser presos. E os que financiaram e ou organizaram tais atos precisam ser punidos", disse. Ele também citou o papel do legislativo.
O deputado Júnior Mano (PL) também repudiou os "atentados que não respeitam às instituições e o patrimônio público".
Leônidas Cristino (PDT) pediu "punição exemplar" aos terroristas que invadiram as sedes dos Poderes em Brasília.
A punição dos responsáveis pelo que chamou de "terrorismo bolsonarista" também foi ressaltado como importante pela deputada Luizianne Lins (PT).
Já Mauro Filho (PDT) ressaltou "o desrespeito à democracia, ao patrimônio público e aos poderes constituídos".
Moses Rodrigues (União) também repudiou os ataques realizados por terroristas em Brasília, que "atentam contra a Demoracia". Ele ressaltou que a violação de direitos e a depredação do patrimônio público fazem atos "perdem a legitimidade".
Pedro Bezerra (PDT) chamou os atos de "terrorismo" e afirmou ser "pior que vandalismo".