Em evento que marca 40 anos do fim da ditadura militar no Brasil, Lula diz que é preciso defender democracia
José Sarney, um dos homenageados, citou episódios recentes de tentativa de golpe

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compareceu, neste sábado (15), a um evento que celebrou os 40 anos do fim da ditadura militar brasileira e destacou a necessidade de defender a democracia.
Um dos homenageados foi José Sarney, que tomou posse como vice-presidente do Brasil em 15 de março de 1985. Ele acabou se tornando presidente após a morte de Tancredo Neves, que já estava hospitalizado na posse.
Tancredo e Sarney foram eleitos de forma indireta por um colégio eleitoral em 1985. O juramento constitucional dava fim a um período de autoritarismo, prisões, desaparecimentos e mortes de quem questionava o regime.
Durante o evento em Brasília, Sarney citou os recentes episódios de tentativa de golpe. “O preço da liberdade é a eterna vigilância”, disse.
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Lula também destacou que é preciso defender a democracia todos os dias “daqueles que, ainda hoje, planejam a volta do autoritarismo”.
Em publicação nas redes sociais, o presidente destacou a importância do fim da ditadura. “Nestes 40 anos de democracia, apesar de momentos muito difíceis, demos passos importantes para a construção do país que sonhamos. Um país democrático, livre e soberano”, disse.
O mandatário afirmou que o combate à fome e às desigualdades e a inclusão social não seriam possíveis sem a democracia. “É preciso mostrar às novas gerações o que foi e o que seria viver novamente sob uma ditadura, e ter todos os direitos negados, inclusive o direito à vida”, afirmou Lula.