Legislativo Judiciário Executivo

'Não tememos as acusações, problema é quem vai nos julgar', diz Bolsonaro em evento do PL no Ceará

Ex-presidente pregou uma alegada “liberdade” e disse que ajudou a “mostrar o que está em jogo”

Jair Bolsonaro em palanque de evento do PL, atrás dele estão André Fernandes, Carlos Bolsonaro, Carmelo Neto e Bella Carmelo
Legenda: Jair Bolsonaro foi palestrante no Seminário Nacional do PL no Ceará
Foto: Thiago Gadelha

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) teceu críticas ao Poder Judiciário durante seu discurso no 2º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal, realizado em Fortaleza, nesta sexta-feira (30). “Nós não tememos as acusações. O problema é quem vai nos julgar”, disse ele, durante o evento, supondo uma parcialidade dos magistrados.

Ainda na ocasião, ao se dirigir para os apoiadores e membros do partido, o liberal afirmou que acredita ser alvo de perseguições numa escala nunca vista no País. “Duvido que tenha um político mais perseguido do que eu na história do Brasil”, comentou, afirmando que “seria muito mais fácil se estivesse do outro lado”.

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“Tentaram de tudo. Queriam colocar na minha conta a morte da Marielle Franco, a questão dos presentes sauditas, vacina, baleia, dezenas e dezenas de acusações”, declarou o ex-mandatário, listando suspeitas que teriam sido direcionadas a ele no decorrer dos últimos anos.

Ironizando as acusações de ter envolvimento na trama golpista que culminou nos Atos do 8 de Janeiro, que motivaram a abertura de uma ação em que ele é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro disse que apontaram que ele foi “para a Disney para dar um golpe aqui no Brasil”.

“Nós não tememos as acusações, o problema é quem vai nos julgar. Vocês conhecem hoje em dia, colaborei com vocês a mostrar o que é cada um dos poderes de Brasília, a mostrar nosso Brasil. A mostrar o que está em jogo”, frisou.

O ex-presidente ainda apostou no discurso de liberdade, durante a palestra. “Uma pessoa sem liberdade é uma pessoa sem vida, é um vegetal, e nós não podemos perder isso”, argumentou. Nas palavras dele, a “esquerda, com alguns associados”, estariam buscando “arrancar essa liberdade”. 

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