Governo Lula aumenta salário de militares das Forças Armadas em 9% em 2025 e 2026; veja novos valores

Os valores chegam a R$ 14,7 mil e devem começar a ser pagos a partir de abril

(Atualizado às 18:58)
Militares do Exército para ilustrar matéria sobre governo Lula que aumentou salários dos militares em 9%
Legenda: Os salários serão reajustados a partir de abril
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Os salários dos militares das Forças Armadas foi reajustado pelo governo federal. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (28) e tem validade a partir de 1º de abril. Os valores chegam a R$ 14,7 mil.

A medida provisória, assinada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), prevê reajuste de 9%, dividido em 4,5% para 2025 e percentual igual para 2026. O pagamento dos valores, contudo, ainda deve aguardar a Lei Orçamentária Anual de 2025 entrar em vigor, o que depende da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O orçamento deste ano prevê teto de R$ 3 bilhões para aumentos de remuneração de cargos, gratificações e funções, no âmbito das Forças Armadas.

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Aumentos variam conforme graduação e posto

A nova tabela de soldos dos militares se refere aos vencimentos básicos. Os valores variam conforme graduação e o posto ocupado. Os maiores salários são pagos aos almirantes de esquadra, aos generais de Exército e aos tenentes-brigadeiro do ar.

Nessas patentes, a remuneração passará de R$ 13.471 para R$ 14.077 no dia 1º de abril. Com a previsão de mais 4,5% a partir de janeiro, eles passarão a ganhar R$ 14.711.

Na base da tabela de soldo, estão marinheiro-recruta, soldado, soldado-recruta, soldado de segunda classe (não engajado) e soldado-clarim ou corneteiro de terceira classe. Para esse grupo, o atual salário, de R$ 1.078, passará para R$ 1.127 em abril e R$ 1.177 em janeiro de 2026.

Os vencimentos totais, no entanto, ainda podem incluir outros benefícios e gratificações.

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Medida provisória

O prazo de vigência da medida provisória publicada nesta sexta-feira é de 60 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

Para se converter em lei, a medida terá ainda de passar pela análise do Congresso Nacional, que pode modificar o texto.