Para além das discussões ao vivo entre os deputados e senadores, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro irá atuar como uma investigação policial, com a apuração de informações sigilosas, quebras de sigilo fiscal e telemático, além de reunião de dossiês que, para o bom desenrolar dos trabalhos, deverão permanecer bem guardados.
Para isso, o Congresso Nacional adotou uma série de medidas para redobrar a segurança na Casa, especialmente nos espaços onde os parlamentares investigam os atos de 8 de janeiro.
Conforme informações colhidas pelo jornal O Globo, a “rede antivazamento”, chamada de Jubarte, tem aparatos tecnológicos para evitar, por exemplo, vazamento de documentos digitalizados.
Os materiais registrados virtualmente receberão uma marca d’água sempre que algum deputado ou senador resolver acessá-lo.
Os “dossiês” serão guardados na sala-cofre, que também foi utilizada nas CPIs da Covid e das Fake News. A expectativa dos investigadores é de que o maior volume de informações seja reunido justamente em formato digital. Contudo, documentos enviados em formato físico ficarão no local que também já havia sido utilizado na CPI da Covid, por exemplo.
A "sala-cofre" é vigiada por câmeras de segurança durante 24 horas. Há ainda reforço nas portas e o acesso será limitado apenas para os parlamentares que integram a CPMI.